D esde as Autárquicas que o PS-M está ausente e a queda do Orçamento de Estado não acordou ninguém, parece ser uma segunda questão. O PS-M não defende os que deram a cara pelo partido e está a milhas de distância da solidariedade partidária e "eleiçoeira" do PSD-M. Se o PSD-M consegue arranjar defeitos no mais honrado político da oposição e vence, o PS não consegue enunciar factos que sucedem dentro do CDS-M, do PSD-M, no GR e na Madeira. Ou não são convincentes ou não sabem comunicar e ter imagem externa.
No entanto, o mundo gira e de que maneira, quando é fácil ver erros e abusadores ainda não arrepiou caminho, não mudou de palco e continua a acreditar nos que falharam e nos que atraiçoaram. Era bom observarem a lição de Rui Rio no seio do PSD nacional ou até de Pedro Calado na CMF. Enquanto o PS-M ainda lambe feridas e acomoda perdedores para novo round, em bem menos tempo do que previsto, haverá mais eleições e estão com as "calças na mão". Haverá cartazes a preceito, a comunicação social aguentará a campanha eleitoral dando sinal de algum movimento mas continuarão atordoados. Não se queixem se prolongarem essa fase com as Legislativas Nacionais.
Numa sondagem do tipo JM para dar certo, atendendo aos candidatos propostos pelo PS e a discussão que vai havendo, o eleitorado vai perceber que estamos de regresso aos velhos tempos do PS, incapaz de olhar para os votos que tem e o que o eleitorado considera. Com a responsabilidade, deve apresentar nomes reconhecidos, entender que o eleitorado espera respostas e ver as pessoas mais capazes para dar essas respostas. O eleitorado quer combatividade, ideias e fiscalização mas sobretudo idoneidade e empatia para no fim lucrar algo e não só dar boa vida a alguns.
Os partidos por vezes arriscam a meter bons nomes no limiar da eleição, como que a forçar o eleitorado a votar massivamente para que esse elemento seja eleito. Não me parece, pela lista que o PS-M apresenta às Legislativas Nacionais, que tenha seguido essa lógica. Ainda dá 5 a 1, 5 para o PSD-M e 1 PS-M, se o eleitorado não der uma oportunidade a JPP. É que o BE, em 2011, elegeu um deputado pela Madeira com 13.342 votos (10,66%), nestas Autárquicas, os votos efetivos na Madeira para a JPP foram 14.073 (10,00 % no computo geral), é evidente que as eleições não são comparáveis mas os votos efetivos dizem alguma coisa, até porque a JPP tem feito o papel do PS-M. Por exclusiva culpa de quem acha que o tempo pára à espera dele e seus humores. Mas a desgraça socialista não se fica por aqui, depois de se "marcar" com lóbis nas Regionais, de facilitar o "Betonismo" após o Jardinismo, ainda vai garantir a eleição do socialista mais social democrata de todos os tempos e bloquear no segundo.
Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 11 de Dezembro de 2021
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