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Também agora estamos a ficar no esqueleto. |
T odas elas não passaram de fogo de artificio. Que o SESARAM vai de mal a pior está à vista de todos. Que a classe médica utiliza o SESARAM em seu benefício, também salta à vista de todos. Ora os que se lixam são os mexilhões que mantêm o SESARAM vivo e aberto, poucos AOs, escassos enfermeiros, desprezados técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica, farmacêuticos desconsiderados e pouco reconhecidos.
Os coordenadores nomeados, os adjuntos escolhidos, os encarregados de sector, uns coitados que vendem a dignidade por trinta dinheiros.
- A Dr. Rafaela quando tomou posse tomou conhecimento dos poucos AOs e da zona onde mudam de farda, ficou admirada, prometeu mudar, mas o chiqueiro é o mesmo.
- E os AOs do lixo, da roupa suja, esses já barafustaram das condições de trabalho, do carrinho da saúde oral que virou de carga.
Comparar o SESARAM ao CHF de 1987, o ultimo era bem melhor, embora o poder laranja e o administrador único hospitalar déspota e intolerante da época, defendiam mais o serviço público, mas já o negócio, o tal da caça ao doente no público para tratar no privado era às claras. Agora, além de continuar a ser prática comum, o ajuste direto promovido pela atual secretaria da saúde, com obras no bloco e contratos com privados para as altas problemáticas, fazem negócios e delirar as nossas "raríssimas" IPSSs.
Ora, casos como o do velhinho de bata no Lobo Marinho (link) demonstram o desnorte e a indisciplina num serviço de saúde que teima em ser certificado pela qualidade! Se o mundo soubesse como se arranjam estes títulos certamente superaria os feitos do CERN. Ainda aqui vamos, não se cansam de surpreender.
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