A s redes sociais são um fenómeno de cinismo, muitas vezes abalroadas por maus instintos, tipo claques radicais no futebol que afastam as famílias do desporto para evitar chatices com má educação e violência. Não chegamos a tanto nas redes sociais mas o cinismo é rei, na aparência, no politicamente correto, no estás "linda", no verme que coloca citações para parecer bonzinho, no like por interesse nas pessoas que podem dar ou favorecer em algo, enquanto montra de fidelidade mas não de razão. Nas redes sociais tens muitos amigos se souberes ter o formato politicamente correto, se pertenceres ao lóbi e à narrativa que convém ainda mais, mesmo não havendo verdade nenhuma. As redes sociais podem ser usadas para manipular e, mesmo que estejas só, arranjas perfis falsos para enxovalhar e fazer o teu coro. Pode ser tudo falso até ao ponto de conseguires converter isso em seguidores, fiéis ou fanáticos, que por alguma razão têm objetivos iguais para ferir ou manter o status quo. Se tu manipulares as pessoas, que se deixam levar consciente ou inconscientemente e atingires uma legitimação com uma votação séria, mesmo à base de "frangos", conseguiste enganar toda a gente e ris pela façanha.
Mas existe um outro lado, tu podes "brincar" nas redes sociais mas, a menos que sejas Elon Musk, não consegues comprar como acontece com muitos políticos e partidos, para não falar da comunicação social neste exemplo regional que temos (link). As redes sociais podem significar verdade, liberdade e causas, como as da Primavera Árabe ou de outros conflitos em sociedades radicais ou extremistas que se veem na necessidade de bloquear o sinal. Do falso ao extremamente assertivo e verdadeiro que fere, cabe tudo nas redes sociais. Cabe até o contraditório, às vezes com uma simples foto destróis toneladas de escritos e repetições até ser verdade.
Apesar de todo jogo e da maldade que existe, prefiro tê-la. Não é mais nem menos do que a sociedade transferida para o digital, tenho muito mais medo das ações de carne e osso que inibem a seleção natural. Se tivéssemos melhores pessoas a mandar, governantes, a qualidade estaria evidente na adequação dos meios à qualidade das pessoas, por outras palavras, a chafurdice da vida real não é mais do que a necessidade de meia dúzia em obter seguidores para causas pessoais e não coletivas. A rede social permite-te falar, quando pessoalmente não tens mais remédio do que te calar vergado pela necessidade. Na vida real a traição mata vidas, na rede social não.
Lembra-te que o dinheiro comprou e dominou a comunicação social. Contando com isso, vão partir contra aquilo que não dominam, encharcar as redes de perfis falsos para conseguir manipular e denegrir até a legitimação suprema, o voto.
Enviado por Denúncia Anónima.
Segunda-feira, 17 de Outubro de 2022
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