A ssisti ontem (sexta-feira) ao Dossier de Imprensa (link) e fiquei chocado com o que ouvi. Depois de tantas notícias sobre o voo entre a Venezuela e Portugal, afinal não há voo para ninguém, nem sequer quando chegarmos ao Natal. Depois percebi que afinal era uma promessa de Cafôfo e percebi o que se passava. É só mais uma, como as que fazia no tempo da câmara e nunca cumpria, só para ter destaques na imprensa.
Pensava que Cafôfo tinha aprendido a lição com o que aconteceu em 2019, mas afinal não aprendeu nada e continua a prometer o que não pode cumprir. Os consulados continuam sem funcionar, voos para a Venezuela nem vê-los e assuntos resolvidos a favor da Madeira não há.
Como se já não bastasse, hoje (sábado) abrimos o Diário de Notícias e temos mais uma capa com uma promessa de Cafôfo. Agora promete o reconhecimento dos cursos aos luso-venezuelanos, mais uma promessa sucessivamente adiada e numa área em que não tem qualquer competência e que nem sequer depende do Governo da República. Por este andar, os venezuelanos vão ter ainda mais razões para odiar o poder socialista e, daqui a um ano, o descalabro entre as comunidades emigrantes vai ser ainda maior.
Para Cafôfo o que interessa é aparecer. Estão explicadas tantas páginas de publicidade do PS nos jornais, já que é a única maneira de garantir que do partido só aparecem Sérgio, Cafôfo e Iglésias. Tudo o resto é paisagem, seja deputado, autarca, governo ou oposição. O objetivo é fazer parecer que internamente não há mesmo alternativa a este estado de coisas.
Com Cafôfo a este ritmo, entretido em jantares com Albuquerque, o único caminho que o PS tem é para baixo. Como as promessas de Cafôfo.
Enviado por Denúncia Anónima.
Sábado, 8 de Outubro de 2022
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