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Alguns já pensam em maldade e voyeurismo, pois então leiam.
C arlos Carvalhas, ex-secretário geral do PCP e ex-deputado recebe a título de subvenção vitalícia a verba de 2800€/mês desde 2005. Nem é dos que recebe mais, mas contraria a retórica do PCP que se manifesta sempre contra os privilégios da classe politica. Deve ser para entregar ao partido… ahhh!
A lista que se anexa é a lista da “falta de vergonha” da maioria dos agentes políticos do país que, encostados à manjedoura do Orçamento do Estado, juntam mais uns euros ao pecúlio que levam para casa ao fim do mês.
Houve em tempos um deputado regional que afirmou que o vencimento que auferia "nem dava para as putas”. O certo é que nunca o renegou. Bem como a maioria dos nomes que constam desta lista, verdadeiros privilegiados, num país onde a maioria dos cidadãos conta os tostões para chegar ao fim do mês.
Nomes como o de António Guterres (4.138,77€), Carlos Melancia (9.727,42€), Basílio Horta (2.819,98€), Carlos César (2.550,37€), Mota Amaral (3,115,72€), Gil França (2.345,30€) e Hugo Velosa (2.372,00€), são alguns dos que constam desta extensa lista de beneficiários de subvenção vitalícia que o pós 25 de abril criou. Esta casta de privilegiados passa imune às crises, às inflações e ao aumento dos spreads dos bancos. Somos nós que mantemos esta gente e os seus ordenados!
Contudo, verdade seja dita, que a estes dados nacionais e da Autonomia dos Açores (que parece acoplada a ela) temos acesso, agora a nível regional (Madeira) é "segredo de estado". Não é um voyeurismo, é perceber como em pouco tempo se ganha uma reforma adicional e os outros penam na única que têm com cortes. Esta dualidade de critérios cria uma classe política que depois perde a ligação com a realidade e têm os pobrezinhos como adorno e adereço nas campanhas eleitorais. Cria dualidade e injustiça que acaba focada como hoje.
A Madeira é a única Região do país onde não é divulgada a lista de privilegiados. Há muitos nomes nessa lista, do PS, PSD e de outros partidos, mas o secretismo é de ouro, status quo que liga todo o espectro partidário para um silêncio de interesse comum. A lista da Madeira está protegida pelo Estatuto Político Administrativo, não deve ser por amor aos madeirenses que o PSD quer tanto alterá-lo mas para blindar mais o regime instalado.
Neste ambiente tudo vale a pena para o El Dorado, por isso vamos a um episódio engraçado, de como vale tudo, recordam-se do episódio de 2016 onde a Vice-Presidente da ALRM se demitiu da mesa do Congresso Regional do CDS, exonerou o adjunto por falta de confiança política e, sem consultar o partido, nomeou a sobrinha para o cargo? 6 anos passados adiciona-se mais um episódio a este bordel da política e cada vez mais do jornalismo.
Agora, o jornalista que relatou o caso a nível nacional e expôs o CDS à vergonha no Público
(link), com certeza a cumprir uma função de natureza de "confiança política" no lado laranja (2016) da atual coligação, é o mais recente assessor de imprensa, cargo de confiança política, numa secretaria do CDS (Pescas, lado azul da coligação), para zelar pelo bem do PSD e do CDS
(link). As voltas que o mundo dá!
Enviado por Denúncia Anónima.
Sábado, 8 de Outubro de 2022
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