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| Link da Entrevista |
Ulala senhor deputado Élvio Sousa, um deputado a falar da sua classe, vai conseguir entrar na Casa de Loucos, da Rosinha, da "Coltura" e afins? A sua dissertação no DN de hoje (link) merece um empurrãozinho. Isso foi tudo uma obra, ainda lhe pagam por dar alguma idoneidade ao matutino, mas olhe que isso pode ser incompatível, de maneira que é melhor continuar a escrever de borla. Siga Alfredo ...
Quantos estão em part-time
actualmente na Assembleia da Madeira?
E são anjinhos?
O ataque a jornalistas é injusto quando todos metidos no mesmo saco, mas justo para alguns que vamos lendo e percebendo muito mais do que está nos textos, sobretudo nas entrelinhas. Até que um dia, naqueles encontros fortuitos com amigos de longa data, que não falamos a miude, a bilhardice em dia desvenda grandes mistérios.
Este texto não é uma crítica, é um repto aos jornalistas Jorge Freitas Sousa e Victor Hugo para que não se deixem "comprar" ... mais! Bem diz o chefe na conferencia do PS que, por vezes, passam informações erradas para desacreditar os jornalistas. Estarão condenados depois a ser assessores, sem mais remédio, e a malta já não tem "estômago". Devolvam-nos a realidade. Basta de mentiras! Será que dormem de consciência tranquila em almofadas revestidas de euros… Até sou capaz de ver as hierarquias, estás a bem com o poder e o teu lugar passa para "acima" de chefe ... O que acontece na Função Pública! Nem mais nem menos!
Há muitos anos que não se fala destas situações de deputados em regime de exclusividade ou em part-time. Um dos últimos textos que conheço, e que tem 12 anos, é justamente do jornalista Jorge Freitas Sousa, a 31 de janeiro de 2010, o peste anda em todas, dai para cá tem ando calado nesta matéria:
Todos nós recordamos as promessas dos Renovadinhos de Miguel Albuquerque, prometerem um novo regime de incompatibilidades e impedimentos, pois na Madeira o regime existente permite, ainda, que deputados possam ter participação em empresas e terem negócios abertos à tarde, depois de saírem da Assembleia de manhã. É aqui que os caros leitores começam a pensar quem são lendo as notícias do Governo da República, aqueles malvados. Não tirem os olhos de lá senão vão ver os de cá.
Estas palavras, convém se sentar, são de Miguel Albuquerque: “Vamos acentuar, à semelhança do que acontece no país, o regime de incompatibilidades”. “Vamos propor a limitação de mandatos ao cargo de presidente do Governo, a exemplo do que foi feito para limitar os mandatos de Presidente do PSD Madeira” (link). Há coisas com imensa piada para quem tem memória para ir à procura. Por exemplo, notícias podem ser apagadas, ficamos com um link a dar erro e passamos a mentirosos mas há documentos oficiais mortais. Vamos encontrar essas promessas de Albuquerque plasmadas no Programa de Governo, entre as quais a limitação de mandatos do cargo do Presidente do Governo, situação que agora, recentemente, o deputado-filho Ramos veio dizer que, afinal, já não é assim (link da entrevista). A sério? Aí como esse império não vive sem erário público ...
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| Página 7 do Programa do XXII Governo Regional da Madeira (link) |
Eles são muito bons em palavras para conquistar votos, atrair os incautos e depois continua tudo na mesma. Atente-se que, daqui a pouco tempo, alguns deputados empresários que por acaso são dos mais impopulares da ALRM entrarão em "Hibernação Eleitoral", entre eles aquele que já deseja Albuquerque depois de 2027. A sério! Mas amigado com Calado. Ele joga com as pretas e com as brancas. São todos assim.
Os nossos jornalistas do Diário de Noticias, agora do Sousa que não tem monopólio no Caniçal, eram tão destemidos naquele tempo, como já se viu. O senhor Jorge Freitas Sousa, que agora arrasta muito a asa ao PSD da ala Renovadinha, escrevia isto há 12 anos (em 2010) sobre o regime das incompatibilidades:
Em São Bento, tal como nos Açores há regras mais apertadas em relação à titularidade de empresas em contratos com o Estado, ou em relação à prestação de serviços. No parlamento regional, as incompatibilidades e impedimentos são mínimas.
Passados 12 anos continuamos na mesma, o parágrafo que o Jorge Sousa escreveu naquele tempo continua atual, e pergunta-se: onde anda o jornalista isento e investigador Jorge Sousa? Porque não fala dos deputados do PSD e do CDS que hoje acumulam a profissão de deputado com advogado, de gestor de empresas ou de consultor? Hoje em dia dói muito fazer isso, não é verdade? Lá se vai o estado de graça.
Porque não faz uma peça de investigação atualizada sobre os deputados que têm participação em empresas e as ligações familiares entre empresas que fazem negócios com a Região. Só por exemplo as empresas do pai do J. Filipe Ramos e dos familiares de Carlos Rodrigues ou da médica e deputada Conceição Pereira e a clinica do cônjuge. Convinha verificar os nomes se opta por deixar ou usar enigmas, pode receber formação neste âmbito contemplando o belo concurso obscurantista de pessoal na Segurança Social.
Na Madeira continua um regime de “mafias”, que tem sido branqueado ou omisso por jornalistas vendidos ao regime. Como não veem se os cidadãos eleitores sabem e observam de casa e alguns jornalistas não se tiram da ALRM?
Ainda sobre este assunto, nem JM, nem Tribuna, nem Económico Madeira, nem Diário têm feito o seu trabalho de escrutínio. Se os leitores do CM estão à espera que os deputados falem deste assunto esperem sentadinhos! Faço o trabalho que lhes compete. Cara plataforma do Correio da Madeira, vocês dizem que não dão notícias, publicam opiniões, e estou a opinar! Não é verdade?!
Não querendo queimar este tema que pode ser requentado nesta pré-campanha longa das Regionais, num artigo de opinião de Luís Filipe Malheiro, no JM e no blog ultraperiferias, em 2015, refere que “Miguel Albuquerque confrontou vários indigitados para determinados cargos com a exigência da exclusividade de funções”. Não passou disso, todos fingiram que era "conversa fiada". E era!
Sempre a pesquisar. Esbarrei com outro texto, cujo tema findou em 2016, antes da entrada em cena de Pedro Calado, outro oriundo de uma grande empresa, que sem período de nojo, o regime de excepção das incompatibilidades na Madeira permitiu aceder sem problema ao controlo total. Não é difícil perceber como adora estar em todo o lado, ao mesmo tempo e decidir em causa própria. É o grande elo da nossa democracia empresarial monopolista. É incrível o que se vê de casa mas não desde as redacções.
Em 2016, Victor Hugo escrevia para ficarmos todos esclarecidos o seguinte: “Dentro da Assembleia são vários os deputados que continuam a exercer funções de não exclusividade parlamentar. PSD-M e CDS/PP são exemplos”. Pergunto, e agora senhor jornalista Victor Hugo, estão todos em 2022 em regime de exclusividade? Elucide-nos? Justo agora que se sentem imunes e impunes com a Comunicação Social controlada?
Façam todos esse esforço, mesmo que o patronato não deixe. O meu tem torcido o nariz… Ainda bem que existe o Correio da Madeira! Façam o mesmo!
Enviado por Denúncia Anónima.
Segunda-feira, 10 de Outubro de 2022
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