Portugal, o outro lado da crise: abatendo dívida externa.




A ntónio Costa está a usar parte do excedente orçamental, após alguns aumentos nos vencimentos que não vão cobrir a inflação, para abater parte da dívida externa. Este equilíbrio é particularmente importante porque o contribuinte terá um retorno sob outra forma, pagando menos juros por conta da dívida externa que está a descer. Apesar da conjuntura, porque se apresenta um país credível, particularmente neste momento de crescimento acima da média europeia, e a fim de obter melhores rattings para o país, a situação terá alguma influência nas taxas de juro de todos. Basicamente, António Costa está a tentar ter o mesmo serviço da dívida no país, apesar das taxas de juro superiores, através do abatimento do capital em dívida que deverá passar de 127,4% do PIB para 110,8% do mesmo.

Evolução da dívida pública:

DataDívida total (M.€)Dívida total (M.$)Dívida (%PIB)Dívida per capitaDívida per capita
2021269.232318.916127,40%26.008 €30.807 $
2020270.481308.705135,20%26.265 €29.976 $
2019249.978279.874116,60%24.279 €27.183 $

O déficit deverá ser de 1,9% este ano passando a 0,9% no final de 2023. É daqui que provém o otimismo de António Costa. Se o desemprego aumentar residualmente, de uma estimativa de 5,6% neste ano para 5,8 em 2023, percebemos que ter contas públicas controladas dão-nos trunfos para épocas de grande crise.

Portugal está neste momento e apesar da falta de matérias primas, a exportar como nunca. O Turismo tem excelente participação, a zona geográfica e a tranquilidade do país estão a lucrar. Não há indicadores que levem a calcular a recessão prevista para outros países.

E a Madeira? Continuamos a aumentar a dívida.

Enviado por Denúncia Anónima.
Sexta-feira, 7 de Outubro de 2022
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