Como nascem os radicais e extremistas na era da pedra?


N ão sou xenófobo, não sou do Chega, não sou de extrema direita, voto conforme as caras e a credibilidade das pessoas, se houver, senão fico em casa. Quero expor uma situação e depois vocês vão me avaliar. Aceito mas não vou mudar de ideias.

Em tudo, da família à empresa, do Governo à sociedade há bom e mau. Pela média, entre o bom e o mau retira-se o estado da sociedade. Os continentes não são iguais apesar da globalização e dos transportes aéreos todos os dias de um lado para o outro misturando pessoas. A pandemia foi um ensino. Cada um tem a sua personalidade, mas os continentes também, a Europa, a América, a Ásia, etc.

As sociedades não são imutáveis e evoluem de forma endógena ou por exposição exógena. A endógena aceitamos e vamos à luta tentar melhorar, a exógena traz outros ambientes e posturas que se misturam com as endógenas. Algumas vêm para se impor e não integrar. No fundo fogem da porcaria mas dão-se na porcaria e instalam os mesmos erros para onde vão.

Um europeu impressiona-se com a profusão de armas nos EUA, com o crime na América Latina, com a falta de segurança social na Ásia. Mas sabemos elogiar o que eles têm de bom com as suas experiências.

Na Europa temos um imperialista de extrema direita chamado de Putin, que acha que vivemos nalgum século atrasado e mente todos os dias para encontrar fundamentos para a sua guerra. Ora quem mente para parecer normal tem consciência do bem e do mal, tem maldade e quer ser bem visto, como qualquer ladrão de colarinho branco da nossa terra.

Devemos cuidar da nossa Europa e, mais do que nunca, não olhar para ela como lugar para sacar dinheiro, até porque isto por cá, o Inverno Demográfico tem números dolorosos e vai piorar porque não abandonam o modelo. Vamos ter de fugir daqui. Mas por outro lado e aqui é que vem a parte onde digo que não sou xenófobo mas atento, verifica-se como as sociedades europeias modificam-se com incorporação de estrangeiros que trazem toda a porcaria que não deu certo nos seus países para cá. Agora peço um pensamento para o que vou dizer.

Vocês viram o pé de vento no país com as eleições brasileiras e que mesmo cá ainda não conseguem ver o que se passa por lá? Que a pobreza traz crime? Pergunto como têm sido as migrações de e para a Madeira, o seu saldo e que problemas têm emergido.

Em França dizem que nas próximas Presidências ganha a Le Pen, porquê esta sensação? Porque é que a sociedade pulsa assim? Estão fartos? Os radicalismo nascem dos que não suportam ver a adulteração dos seus ambientes?

Eu acho que os partidos tradicionais acomodaram-se e não servem ninguém, eles é que se servem da política. Eu acho que a Madeira tem um pouco de tudo e só se aguenta neste sistema de incorporar e zelar pelo crime, de fazer pobres, de gastar dinheiro com os amigos, porque as pessoas partem e depois trazem outros para votar, presos por benefícios, tal e qual como faz a máfia no bom sentido.

A nossa democracia é comprada mas vai ter fim esta insustentável forma de criar rendas para todos os manfios que não interessam, estamos paulatinamente a construir uma sociedade de manfios e já chegamos muito longe.

Era bom que o madeirense se desse conta de que estão a empobrecê-lo com circo, que estão a destruir a paisagem, usos e costumes, tradições, que não elege governo para governar para si, que temos dívidas astronómicas e estão a crescer para benefício dos mesmos (e quem as pagar deve ir preso), que a Saúde na Madeira é um bico de obra, que não há mérito e justiça nas escolhas, etc.

E no meio desta terra de poucos, aparece sempre dinheiro para comprar alguém e a maioria acha normal e até adere ao esquema para sobreviver. Está tudo pervertido.

Como nascem os radicais e extremistas? Naturalmente dando cabo dos seus valores, ambiente, direitos e vivências. Falta de respeito e de justiça. Só depois encontram um partido para rebentar com tudo cegamente. São os partidos tradicionais que falham, usam e pervertem que estão a dar cabo da democracia genuína. Eles não querem perder em democracia, só ganhar, a todo custo, é uma Democradura.

Estamos num momento de mais uma crise, olhe à volta e veja quem está bem.

Enviado por Denúncia Anónima.
Sábado, 10 de Dezembro de 2022
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