O Jocker

 


Com tanto avião anunciado do estrangeiro
o mercado nacional tem um peso significativo.

J ocker, se falamos de fragância ele pode ser o que você quiser, diga que sai nas notícias pagas, pode ser aromático, cannabis, citrinos, especiaria quente ou fresca, herbal, amadeirado, frutado, verde. Se for joker de fazer joke, ele tem muita piada, só com os sucessos noticiados e sem qualquer insucesso, já deveríamos ter o novo aeroporto da Calheta a funcionar para não acontecer como em Lisboa. Aqui não precisamos de estudos, avante e fé.

Se é o Jocker, personagem de Hollywood encarna na perfeição, aquele sorriso "delapidante" cheio de ironias com a mão da malandrice atrás das costas a esconder a garra da pedra, da fisga ou de fazer fisgas. Ele é o máximo e há quem diga que será o próximo para disputar com Calado, dois paraquedistas do Partido sem Social e muito menos Democrata. O galo palheiro oligarca que fizer a melhor dança de projeção de força ganha, se na oposição eles ajoelham, num partido onde cada um só quer saber e garantir boa vida é tiro e queda. São todos solidários, por isso emigramos, não nos matem com tanta solidariedade que depois aparece nos censos.

Com que então escapou que, cada vez mais, vendemos a nacionais, cá por casa pelo poder de compra. Não pode ser da opção e interesse do mercado europeu que encontra destinos mais interessantes que não uma capital de betão fresco, violência, droga, numa ilha que a matar turistas é menina porque, naturalmente, a culpa é da ousadia dos estrangeiros, somos sempre perfeitos. Nunca é de uma ilha impreparada para o turismo massificado. Se calhar os operadores e sites de turismo sabem mais da mortandade dos turistas na Madeira do que os madeirenses. Oxalá que não surja outra reportagem na TV alemã como no caso do Mercado dos Lavradores (link).

Este é o homem que está a destruir a natureza do nosso turismo, que estava bem, agora massificado para cobrir os gananciosos dos empreiteiros que constroem mamutes hoteleiros. A massificação vai destruir a outra natureza, a verdadeira, e de todas as atrações turísticas pela frequência intensa de uso. 

Os nossos eventos turísticos são mais para "madeirense ver" do que estrangeiros, porque perderam qualidade ou não têm qualidade comparativamente com aquilo que os turistas têm lá fora. A única real atração é a natureza que este governo há 47 anos destrói com a "betonificação" de tudo. Os trilhos já cedem e estão a ser cimentados.

Este senhor, para não chamar de palhaço porque acabou o Carnaval e já vão levar a mal, é afinal um jocker. Aquela carta que normalmente fica fora do baralho. O secretário do turismo mais incompetente que tivemos, inchado e vaidoso, malcriado com quem o enfrenta com razão, no parlamento, no turismo, na comunicação social. Percebeu, e na segunda oportunidade para estar neste firmamento de estrelas de pechisbeque, só tem que fazer o que os oligarcas mandam. Na prática destruir a Madeira para lhes encher o pandulho.

Enviado por Denúncia Anónima.
Quarta-feira, 22 de Fevereiro de 2023
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