Tranquilos que Jardim vai arranjar um advogado comuna


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B oa tarde. Nós somos santos? Mas ninguém escrutina, averigua, fiscaliza, comprova, compara resultados, os elementos para serem vistos é preciso usar o Tribunal porque o Governo não respeita o Parlamento, à conta da maioria absoluta. A governação é comparável a uma Igreja, neste caso com 47 anos por averiguar, se calhar faltam mais 4 anos de Albuquerque e 12 de Calado o que perfaz 63 anos, ainda sobram 7, mas não acredito com as manias de Calado que isto não imploda antes. O povo quer, mas tal como a barbaridade que vemos na Igreja, depois ficam todos Caladinhos como no CDS, à espera que passe. Não somos santos, somos interesseiros, farinha do mesmo saco, por isso é um deixa andar apesar de sabermos dos líderes que temos e de toda porcaria à volta.

O jornalismo está mais preocupado com a sua algibeira, com cada jornalista e seus proprietários, não com o compromisso deontológico da informação. Como é mentira termos economia para aguentar tanta comunicação social, é naturalmente o Governo que paga para existirem, em nada diferente do futebol profissional. Mas, atenção, sigam esse exemplo, do futebol profissional, quando a gestão é condicionada, com a política e com ganância a orbitar, podemos dizer que a comunicação social vai enfraquecer com todo tipo de abusadores, jornalistas ou comentadores, a trabalhar por causa própria. Quem não se lembra da quantidade de espectadores no Estádio dos Barreiros, a 15 de Maio de 1977, com a subida de divisão do Marítimo, compare com aquilo que agora temos, gatos pingados.

Se olharem para o recorte que envio, pouco preciso de escrever com esta introdução. A Igreja regional não é santa, é política e de braço dado, se consegue se dar bem ignorando a defesa dos necessitados (e isso não é dar caridade mas corrigir o que leva à pobreza), é natural que assimile o modus operandi. Existe, sem dúvida, grande promiscuidade da Igreja na Madeira com o poder ao longo dos anos da Autonomia. Na semana passada soubemos, pela terceira vez seguida, que as contas da Segurança Social da Madeira não foram homologadas, trocado por miúdo foi integralmente chumbada. Aconteceu uma e não corrigiram, aconteceu duas e não corrigiram e voltou a acontecer. Algo de grave se passa e se esconde. É caso de Ministério Público. Sabemos que, descaradamente, o PSD disse que ia acabar com o Jackpot da ALRAM, mas acabou por arranjar outro, através da estratégia iniciada em tempos do primeiro mandato de Albuquerque, que visa usar a condição de IPSS para aceder a financiamento permanente ao partido do poder. Agora tudo se resolve com IPSS, é dinheiro fácil do Estado para manipular pobres porque o orçamento da Região é para obras e clientelas.

A meu ver, as IPSS na Madeira deveriam ser alvo de uma fiscalização na sequência da incapacidade da Segurança Social em ter contas em ordem e averiguar se há mais perdões de dívida encapotada. Descobrir porque preferem ser chumbados e não corrigir, cobrar mais e a todos mas também averiguar como é gasto os dinheiros nas IPSS.

Nós temos santos por falta de fiscalização, deve haver muita "caridade" no Dubai, no Brasil, em Espanha, no Panamá, nos paraísos fiscais ...

O exemplo do continente é uma amostra?

Enviado por Denúncia Anónima.
Segunda-feira, 20 de Fevereiro de 2023
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