A Cruz Vemelha – parte III


A estrutura local da Cruz Vermelha tem sido alvo de atenção nos últimos tempos e concordo com o que se tem vindo a dizer por estes dias, mas gostava de acrescentar mais algumas coisas. Para começar, sou um ex-voluntário e recordo com saudade o tempo que estive nas ambulâncias porque aprendi muita coisa lá e tenho boas recordações dos colegas. O tempo que lá estive e a minha experiência de vida ensinaram-me que na C.V.P podemos conhecer tanto pessoas espetaculares (e alguns tornaram-se amigos para o resto da vida) como também contactamos com colegas que não valem um tostão como pessoas. E é deste dois tipos de pessoas que venho falar hoje.  

Em primeiro lugar, tive de recorrer aos amigos para saber o que se estava a passar. Disseram-me que ia demorar a explicar tudo pois então combinamos um jantar para ficar a par de tudo. Surpresa (ou não) que quando começam a falar, os nomes que surgiram são das mesmas nódoas que há anos se arrastam naquelas ambulâncias. Presidente tenente-coronel Nunes e o agora coordenador Marques incluídos, entre outros. 

A C.V.P utiliza as recrutas como carne para canhão, mais malta nova para preencher as faltas daqueles que vão saindo. E vão embora porquê? Problemas pessoais, falta de tempo são as desculpas mais habituais mas todos eles têm em comum: sentem-se usados e que foram "destratos"  ao longo de semanas, meses e até anos pelos mesmos de sempre.

Pelo menos nos últimos anos… 

O ambiente é de perseguição e falta de respeito a quem lá vai fazer o seu serviço ou apoio e não alinha com a ralé que nos últimos anos tomou a Estrutura de assalto. Se fossem pessoas de bem tinham outro trato para com quem lá andou anos e anos e podiam contruir uma boa estrutura de emergência que em tempos foi um orgulho dos madeirenses. 

A tal coordenação (a dupla que pôs a andar no início deste ano) quis fazer uma “limpeza”. Decidiu então fazer umas mudanças e mexeu nas chefias. Retirou a chefia a indivíduos com calos (alguns com mais de 20 anos de serviço) com o pretexto que eram o CANCRO da C.V.P. Sabem quem foi substitui-los? Miúdos com pouco ou nada de experiência (alguns nem dois anos de experiência). Quando me contaram isto perguntei o que tinha acontecido. Quem não se sente não é filho de boa gente, muitos antigos saíram (para felicidade da coordenação) e claro que o serviço piorou. Dizem ainda que muitas ambulâncias saem com o pessoal sem as devidas qualificações. Até podem ter o curso básico para ambulâncias mas falta o obrigatório tripulante com o curso de socorro ou o enfermeiro a bordo. Isto é tudo grave, demasiado grave que alguém tem de saber e penso que a Proteção Civil já deve sabe. Contam até que os bombeiros hoje em dia fazem um serviço bem melhor que a C.V.P.!!

Então o problema não estava naqueles que davam o cabedal, perdiam noites mas estava nos dois que andavam lá a decidir (o piolho e o piolhinho) com o conhecimento do atual presidente. 

Parece que se sentiram orgulhosos pela “boseira” que fizeram. Entretanto como viram que o plano afinal saiu furado e barco já estava a afundar, puseram-se a andar e alguém com mente e visão reduzidas acabaram por escolher um tal A. Marques para novo coordenador. Este senhor é um voluntário há muitos anos, formador de socorrismo, adora aparecer na RTP e diz que é sociólogo, militante do partido laranja na prateleira, isto sim, um boy de 60 anos com uma barriga jeitosa que adora se exibir nos jogos do Marítimo. Este senhor é dos tais que é uma nódoa há muitos anos, por onde vai passando (uma verdadeira sexbomb) vai deixando confusão e desorganização, para já não falar das suas mudanças de humor. Ora está bem, ora manda tudo para a casa dos alhos e bugalhos, sem filtros nem educação. A malta nova começa a ver isso e é claro que se põem a andar. Consta que nos seus dois meses de reinado com coordenador só arranjou confusões, intrigas, expulsou voluntários, tanto fala da vida deste e daquele, diz mal dos voluntários, nada mudou nestes anos, muito menos nos últimos meses. Ninguém consegue pará-lo, exceto a sua menina (a tal que se pavoneia no cartaz a circular nas redes sociais) e que também é o seu braço direito.

Nisto tudo pergunto, e o atual presidente? Consta que é presidente-ausente, não quer saber de nada. A visão destes dois indivíduos só pode ser destruir a Coluna de Socorro em poucos meses. Será que chegam ao verão?

O poeta do grupo propõe:

Na Cruz Vermelha, destemido e valente,
O Coronel Morna foi um líder competente.
Comandava com rigor, com disciplina e gestão,
Numa tropa de heróis, salvar tornou-se missão.

Os socorristas o admiravam por sua liderança,
E seu nome ecoava, em cada aliança.
Sua disciplina era exemplo para todos seguir,
Com o seu rigor impecável, sabia construir.

O Coronel Morna é um símbolo de bravura,
De gestão competente, com visão a altura,
O seu legado perdura na memória da instituição,
Como um bom exemplo de liderança e de retidão.

E ainda continua:

Como o Marques nada faz de jeito
É então um perfeito defeito.
Incompetência e frustração,
Este sociólogo é só confusão.

A incompetência é evidente,
É inegável e está bem presente,
Nada sai como planeado,
Tudo continua desorganizado.

(...)!

São anos de histórias, posso voltar com outras histórias se me permitirem. Obrigado ao Correio da Madeira por esta oportunidade.

Enviado por Denúncia Anónima.
Quarta feira, 5 de Abril de 2023
Todos os elementos enviados pelo autor.

Adere à nossa Página do Facebook (onde cai as publicações do site)
Adere ao nosso grupo do Facebook: Ocorrências CM
Segue o site do Correio da Madeira 

Enviar um comentário

0 Comentários