A perigosa inversão de valores


A atividade noturna na Rua da Alfândega é um hábito implementado há mais de uma década.


N ão existe o direito ao ruído em situação de transgressão permanente da lei como que para invocar o "usucapião", por costume no ruído. O que existe é uma lei que nunca foi ativada pela sorte do isolamento de um bar, mas a situação modificou-se e é preciso cumprir com a lei, no respeito pelo direito de todos e não só de alguns.

Ninguém tem mais culpa da situação do que quem emite as licenças e ordena a cidade, chama-se a isso governar o Funchal. Também sei que a Madeira vive de pressões ilógicas, não há gestão de interesses e expetativas. Recordo que mais confusão vem a caminho com a pausa no PDM, o que vem de trás e respeitou vai perguntar que sentido faz tudo isto.

A questão do ruído alastra, a Zona Velha é bem exemplo disso, mas também a situação do Padel. A "sorte" da Rua das Fontes é não ter moradores, que eu saiba, pelo menos suficientemente perto. A origem dos problemas é a própria CMF e a pressão dos apoiantes de Calado, sem esquecer os barões do PSD. Mais do que regras, não há respeito pelas pessoas, parece um gangue virado para si mas governar a cidade é para todos.

Tudo isto transforma-se de um dia para outro, quando interferir com os votos para sustentar o esquema montado. Podemos tomar por exemplo o Rally e a CMS, outros valores políticos se levantaram. A par disso, acredito que silenciosamente, grande parte dos munícipes estão a descasar de Calado. É bom que não se esqueça que vai ter mais umas eleições Autárquicas, porque este mandato não chega para "desalojar" Albuquerque. 

Nós não temos um Presidente de Câmara no Funchal, temos um indivíduo que se acha superior para aquele cargo, o que quer mesmo é ser Presidente do GR. Toda a governação pauta-se por aquilo que lhe ensinaram, cria dependências e amizades para obter votos e é assim que o dinheiro público está ao serviço do plano e ambições do Pedro Calado. Mas o plano tem sobejos e contraindicações.

Tenho uma pergunta para fazer. Todos sabemos que estamos nas decisões pela cunha mais forte, com a concentração que também existe nos bares (monopólio), pergunto quando vão começar as inimizades. Não há outra forma de ser correto que não seja cumprir com a lei, para todos por igual. Os precedentes pagam-se caros. Pode não ser Calado mas as Presidências seguintes. Já temos confusões suficientes na cidade mas não vão parar por aqui, vai fugir do controlo e de novo não haverá meios para meter ordem na cidade, noutras vertentes, como já acontece. Com esta política de Calado e a ausência de Polícia Municipal não falta muito para ser a capital do "faroeste".

Estamos a institucionalizar a perigosa inversão de valores. É que estamos já na Lei que não conta, as autoridades que não se respeitam e dizem "resistir se necessário recorrendo à força". Para quem ainda lê livros, já estamos nos gangues e no crime organizado, o Porto Santo não é caso único. A "Venezuela" está-se instalando. Que alegria e que evolução. Alguém que rapidamente ofereça livros ao Pedro Calado e à sua vereação para ver se percebem o que estão a criar. Desordem, Caos e Anarquia.

Mesmo sendo outro louco, muitos e bons anos a Albuquerque, até que a oposição acorde.

Enviado por Denúncia Anónima.
Domingo, 21 de Maio de 2023
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