As pontes matam mais do que as árvores


As complicações mentais e o suicídio andam juntos.

O ntem mais uma pessoa se atirou de uma ponte na Madeira, a soma dos suicídios é elevada numa terra onde se vende felicidade e boa gestão, numa terra de tantos eventos e pouca gente com necessidade de ajuda ou carência, para não se notar a falta de trabalho no social e na saúde. Lastimo que para não fazer alarme na população, e não mostrar o lado negro da ilha perfeita, se escreva sempre num formato de acidente e não de suicídio, "um homem na casa dos 30 anos caiu hoje de uma ponte na Ponta do Pargo e faleceu". É sempre neste modelo para não se avaliar a frequência dos suicídios. Com um pequeno esforço e se for leitor de notícias saberá que são muitos.

É preciso acompanhamento atempado a esta gente e é preciso obras nos varandins das pontes para complicar o suicídio, como já existe em muitos no continente. Há laxismo perante o evoluir da situação, mas isso não importa fazer para não estragar a propaganda de felicidade, eventos, alegria, isso chama-se varrer o lixo para debaixo do tapete. O jornalismo tem que fazer jornalismo e não propaganda! Não andar na semântica da propaganda.

A proteção jornalística nesta matéria gera falta de trabalho e soberba num ambiente de mentira que os governantes já acreditam. Há muita gente com problemas na Região, a vários níveis.

Enviado por Denúncia Anónima.
Domingo, 7 de Maio de 2023
Todos os elementos enviados pelo autor. 

Adere à nossa Página do Facebook (onde cai as publicações do site)
Adere ao nosso grupo do Facebook: Ocorrências CM
Segue o site do Correio da Madeira

Enviar um comentário

0 Comentários