A principal forma de gestão do mediatismo da oposição está nas doses e por onde saem para cumprir com o suposto pluralismo. Ontem à noite na RTP-M, o debate correu mal ao PSD, porque tinha que haver "debate" (a presença de uns quantos) e isso faz uma amostra e uma comparação. Calharam os mais bem preparados da oposição, sem amigos do Albuquerque a fazer ruído, sem o clima de chalaças para desviar atenções, sem sound bites, sem o circo de destruição do que a oposição diz como no Parlamento Regional. Honra seja feita, houve respeito pelo tempo de intervenção de cada um, o que é um salto civilizacional em contraste com a selvajaria que o PSD costuma apresentar nos programas de debate na RTP-M.
Ontem à noite, Miguel Albuquerque contava consigo e os argumentos, trouxe o de sempre, a cassete, a narrativa, o discurso estudado que fugiu da realidade do programa. Nem com perguntas pré-estabelecidas Albuquerque engrenou e, como as respostas não foram secretas, como na Comissão de Inquérito das Obras Inventadas (é verdade, nunca se conheceram em versão oficial), o eleitorado que não vota em si e nas suas benesses, percebeu a fraqueza do candidato "sem rede". Ontem à noite, Albuquerque esteve exposto à oposição sem o filtro antecipado de assessores e jornalistas fretistas, sem a oportunidade dos órgãos de comunicação social manipularem o sucesso final como acontece em tantos momentos em que o PSD gera situações para dar a conclusão que deseja. A oposição e sua preparação foram um imponderável no calculismo propagandista do PSD. Lixou-se.
Vai lucrar a comunicação social, vai chegar muito dinheiro para reverter isto.
Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 8 de Setembro de 2023
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