DRC – Ansiamos por uma Nova Era sem (PAN)eleirices.


P rezados e respeitáveis leitores, decorridos aproximadamente 15 dias desde o recente referendo eleitoral, e considerando a divulgação da relação de indivíduos que o nosso  (des)estimado Miguel Albuquerque parece disposto a incorporar, aqueles que aparentemente governarão sob o manto do poder até o inexorável colapso do atual Executivo (um colapso que, como sabemos, parece estar à espreita), nos vemos imersos em um estado de profunda incerteza quanto à futura gestão da Direção Regional da Cultura (DRC).

Cumpre notar que, finalmente, a comunidade artística local conseguiu libertar-se de dois “cancros” que, de maneira infindável, vampirizaram e estagnaram o panorama cultural regional em cada posto que ocuparam ao longo das suas trajetórias, desde que este se relacionasse remotamente com o campo cultural. Uma onda de mudanças desenha-se no horizonte, e não podemos deixar de ansiar pelo seu sopro revigorante. No entanto, não nos deixemos embriagar pelas quimeras, pois desta administração disfuncional não podemos esperar senão resultados desalentadores.

As duas ilustres caciqueiras que outrora governaram a DRC, finalmente abandonaram o cargo, deixando a instituição num estado completo de desordem e efervescência, o que já era mais que previsível. Ninguém parece ansioso para assumir o encargo, uma vez que receiam os inúmeros desafios associados à tarefa de reorganizar e revitalizar a DRC, tornando-a uma entidade transparente, congruente e alheia a preferências e favoritismos. A situação é tão intrincada que até mesmo um estagiário poderia figurar como uma alternativa válida, desde que demonstrasse competência, dedicação e, sobretudo, ausência de quaisquer inclinações favoráveis. Ressalvemos apenas que o candidato/a não deve padecer de problemas respiratórios, dado que os gabinetes outrora ocupados pelas duas caciqueiras ostentam agora uma atmosfera infestada de mofo e bolor, configurando-se como verdadeiro desafio à saúde pulmonar.

Miguel Albuquerque após ter enviado diversos convites a distintas personalidades, todavia, até o presente momento, todos têm sido educadamente declinados. Parece evidenciar-se uma indisposição generalizada em assumir a responsabilidade, o que nos obriga a questionar qual será o destino da cultura no nosso recanto regional.

Roguemos por tempos culturais mais reluzentes!

Entretanto, é lamentável observar que as duas figuras influentes do Eixo do Mal, se evadiram mais uma vez, escapando impunes de todas as artimanhas, repressões, ameaças e manipulações que perpetuaram por inúmeras décadas em detrimento de vários artistas. Este contínuo descalabro foi obrado sob o tácito conhecimento e, quiçá, conivência do nosso distinto Presidente, que adorna-se como um intelectual pianista da Bossa-Nova (ou, talvez, a julgar pela forma medíocre como executa o seu “acordeão” de 88 teclas, melhor seria denominá-lo como um mestre da Fossa-Nova).

De qualquer maneira, encontramo-nos preparados para enfrentar quaisquer desafios que possam advir. Na pior das hipóteses, a Mónica ascenderá ao cargo de Diretora Regional e Técnica Superior de Dinamização Cultural na DRC. Quiçá até surpreenda-nos com um desempenho excepcional, ainda que careça de profundo entendimento no domínio cultural. 

Acima de tudo resta-nos acreditar que melhores dias virão! Pois o pior já passou.

Muito sinceramente desejo que a Técnica Superiora de Dinamização Cultural vá em PAZ, … e que Nosso Senhor não lhe acompanhe!

Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 8 de Outubro de 2023
Todos os elementos enviados pelo autor.

Adere à nossa Página do Facebook (onde cai as publicações do site)
Adere ao nosso grupo do Facebook: Ocorrências CM
Segue o site do Correio da Madeira

Enviar um comentário

0 Comentários