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Um evento para enriquecer o Sousa.
E u, perante as dificuldades não especificadas do evento Madeira Legend em trazer mais e melhor quantidade de carros à região, só penso na palavra proibida: ferry. O "Rali Vinho Coral" (coisa sui generis se brindar com cerveja com o "alto patrocínio" do vinho) também faz muito contorcionismo para não dizer que os seus problemas de crescimento começam com os "inimigos externos" da casa.
Quem não quiser ser burro, tomando a Madeira como único exemplo e ponto de partida, saberá que o transporte marítimo mais versátil, viável e resposta para as zonas comercialmente menos aliciantes é o ferry. Basta olhar para a imensidão de ilhas gregas de baixa população, "a Grécia conta com mais de 999 ilhas e ilhéus, sendo somente 227 habitadas. Apenas 78 ilhas possuem mais de 100 habitantes". Como acha que chegam pessoas e bens?
Quando são muitas ilhas pequenas faz-se um serviço itinerante desde um porto continental passando por várias delas. A Madeira tem 250 mil habitantes, e o argumentário que arranjam para dizer que não é viável é de corar de vergonha se os madeirenses acreditam! É de estupidez, é de ser básico e não conhecer o mundo. Reparem que temos completa viabilidade se o Governo Regional não sabotar com proibições, podem até ficar com as taxas, taxinhas... e tachinhos como a Cabaço, assistencialista do Sousa promovida com o expediente de entra e sai de um porto. Outra coisa que só na Madeira! Só se exige uma rampa ro-ro para os aliados do monopólio não arranjarem confusões. Cada um com o seu.
Reparem que dizem que não é viável um serviço ferry ponto a ponto mas é. Se não fosse, ainda teríamos a solução itinerante com as Canárias, que foi a forma do nosso arranque. Pensem, então da Madeira para o Porto Santo o ferry é viável e do continente ou do continente mais Canárias não é?! E as ilhas pequenas das Canárias? Como é? A Madeira e o Porto Santo são só duas ilhas comercialmente mais afastadas do "arquipélago das Canárias". Mas, nem precisamos das Canárias.
Precisamos de uma decisão definitiva, franca e não eleitoralista, não intermitente (ou seja permanente), que o mercado acredite que não vai ser alvo de jogo político ou do Luís Miguel Sousa aliado ao Governo e o Diário de Notícias. Só precisamos de frequência e assiduidade para assentar a economia em cima, ninguém investe no seu negócio para contar com o ferry ... com cabrões a brincar aos monopólios e à política. Já repararam no crescimento adicional que teríamos com o ferry e sem ter que pagar aos oligarcas este alto custo de vida inflacionado pelos seus serviços, temos uma tripla inflação na Madeira por razões diferentes, dos fretes, da concertação de preços sem ARAE e a natural do curso do mundo.
O ferry da Madeira para o continente não precisa de muito tempo para amadurecer o negócio, como aconteceu com o Governo Regional para o Porto Santo no início, só precisa de garantia de um serviço contínuo. O Governo Regional fez a abertura do "negócio" (Madeira-Porto Santo) e entregou feitinho ao Luís Miguel Sousa, os outros empresários/ companhias de ferry não precisam dessa ajuda, nem de protecionismos, só não querem "filha da putice"!
A Madeira tem mau nome no exterior pelo protecionismo que o GR e algumas câmaras fazem aos negócios de seus oligarcas, esse pormenor é mais difícil de sanar do que viabilizar o ferry Madeira - Continente, já são vários os relatos de empresários no mundo, e o LIDL está a ser outro. A Madeira é sinónimo de corrupção e compadrio lá fora. De ladrões da União Europeia, de "ciganos", de facadas nas costas, de esquemas, de protecionismos e legislação corporativistas de onde se deduz que há governantes a lucrar com os oligarcas. Este é o maior protecionismo da Madeira dos oligarcas numa economia que se diz livre e aberta. Não dês de mamar a alguns que não passas!
Ver madeirenses que repetem as teorias dos oligarcas e do governo contra a sua própria terra, das duas uma, ou são burros ou lucram de alguma maneira como os governantes.
A Madeira continua atrasada, o povo ainda mais desinformado com os órgãos de comunicação social a fazer propaganda (nas mãos dos oligarcas), endividada e um dia será comprada de uma vez por chineses que "herdarão" a concentração de negócios protegidos aos oligarcas, sem descendência capaz ou quando o Governo mudar e acabar as mamas. É preciso desfazer estas oligarquias nefastas à Madeira, que empobrecem e nos tornam mais ilha. É preciso acabar com cláusulas leoninas e indemnizações de propósito impagáveis, é preciso acabar com mandaretes da política a fazer negócios e concessões projetados pelos oligarcas, alguns nas suas sedes e entregues ao governo para assinar.
Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 26 de Outubro de 2023
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