A política na Madeira é um tédio e controlada em todos os aspetos pelos donos disto tudo. O principal partido da oposição é o PS que agora se agarra com determinação ao messias Paulo Cafôfo, cujo feito foi capitalizar a insatisfação das pessoas que desejam uma Madeira diferente no melhor resultado de sempre para o PS em 2019. Paulo Cafôfo é um líder político medíocre, mas ainda assim melhor do que aqueles parlamentares tachistas que abundam o PS, que de derrota em derrota querem assegurar o que lhes é mais importante: os seus tachos.
A verdadeira oposição está no JPP, que controla os assuntos mais polémicos do governo, e lidera a atualidade e o debate político da RAM. Com apenas 3 deputados, que permaneceram – e bem – nas atuais listas, conseguiram incomodar e atingir os partidos do arco da governação de tal forma, que Miguel Albuquerque, em todos os comícios pela região, só falava do JPP e não do PS.
Espero, para o bem da Madeira, que os autarcas (toupeiras) de Santa Cruz façam uma distinção entre o que é ser autarca e parlamentar, porque um bom executivo não significa o mesmo que ser bom parlamentar e vice-versa, as pessoas devem estar distribuídas consoante as suas capacidades e aptidões, caso contrário o JPP vira mais um PS desta vida, onde o que interessa é garantir lugares, independentemente das capacidades de cada um.
Se Miguel Albuquerque está politicamente fragilizado e até no PSD se estuda a melhor forma de o tirar do Governo sem levantar muitas ondas, em muito se deve ao trabalho do JPP na ALRAM e também na CMSC.
Por essa razão, o que fizeram alguns vereadores toupeiras da CMSC ao JPP durante as eleições foi pura traição contra os seus e contra quem, como eu, acredita e espera por uma mudança. Mas a população não embarcou na visão de traidores, cada vez mais desacreditados na política madeirense, e reforçou a votação e o número de deputados do JPP que ficou a poucas dezenas de votos de eleger um 6º deputado.
Finalmente, não posso deixar de falar do Partido Chega, que entra em grande na ALRAM sem nenhuma prova dada e que tem mostrado ao que veio: fazer ruído. Ninguém que se engane quanto ao Chega quando pensa que é oposição ou uma alternativa ao sistema, porque não ó é. O PSD vai esgotar todos os cartuchos e mais alguns para se manter no poder e o Chega é mais um deles, só que é a última opção. Os quadros do Chega são maioritariamente compostos por antigos elementos do PSD que não tinham ou tiveram espaço no partido, mas que agora tentam usar a alavanca André Ventura para se projetarem.
Enviado por Denúncia Anónima
Segunda-feira 13 de Novembro de 2023
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