CMF do Funchal: o ruído sectário


É gritante a dualidade dentro da Câmara Municipal do Funchal, já nem falo dos afastamentos nas obras para uns e outros na mesma rua. Falo das decisões para uns e outros a respeito do ruído. O Pedro Calado e a sua equipa fazem tudo pelas empresas, acabar com a Derrama, licenças para ocupar faixas de rodagem, entre muitas, e agora aparece uma novidade: o ruído sectário.

É famosa a queixa da Tortura pelo Ruído exercida por alguns bares na Zona Velha sobre os moradores, todos os seus clientes devem ser um bando de deficientes que, para beber, precisam de música alta senão a "goela" não abre. Muitas vezes penso como serão os convívios, é por telepatia? Gente que aumenta o volume à medida que a noite evolui não pode ser considerada civilizada mas sim exercendo algum tipo de vingança ou prazer em torturar os outros.

Mas voltemos ao barulho. Sem qualquer alteração podemos ver como a cara do munícipe ou empresa conta na interpretação da mesma lei pela CMF, isto significa dualidade de critérios, proteção da classe empresarial com cartão laranja e total desprezo pelos outros. Eu afirmo porque sinto na pele e vejo.

É interessante que enquanto os moradores da Zona Velha vão tendo a sua vida atormentada pelo barulho, sem a CMF mexer uma palha, no caso do Mini Bar Eco já tomaram medidas drásticas, logo que o "facilitador" das campanhas do PSD reclamou por causa do seu hotel. Desde o início da construção do hotel que o empresário tem tentado fechar aquele estabelecimento. O homem está certo! Mas os moradores da Zona Velha não podem estar errados!

Os munícipes podem não contar para o Pedro Calado, mas nalgum momento vai contra a parede com as suas dualidades, é que se ele reconhece que o ruído afeta o sono dos hóspedes de um hotel, porque não reconhece que o mesmo barulho afeta o sono e descanso dos moradores da Zona Velha? Eles estão lá desde sempre, a Câmara é que foi licenciando bares, aquela aberração que nunca vai criar simbiose.

Mas tem outra, nesta grande loucura de hotéis e alojamento local  na cidade, capaz até de demolir património arquitetónico secular, à medida que vai crescendo e proliferando vão acabar por ir contra o monopólio dos bares e demais protegidos do partido na noite da capital?

Dizem e eu já senti na pele 4 vezes o que é o mentiroso compulsivo do edil, sobre promessas vale a pena lembrar que, quando há um ano chumbaram a proposta da Confiança (únicos que nos defenderam),  foi prometido um regulamento para Abril de 2023 (link). Agora diz que ainda faltam 4 meses. Anda no ano errado?

Uma palavra à PSP, se não querem cair na boca de "Polícia Política", não podem aceder a silenciar uns e a ignorar outros, esta dualidade de critérios a mando de câmara na Rua da Alfândega e a omissão do caso, ainda mais gritante, na Zona Velha é asqueroso! Meus senhores, quando invocam razões para não atuar na Zona Velha, não dizem o mesmo a quem reclama do hotel? Ao serem "Polícia Política" vão na onda de dualidade da CMF e tornam-se sectários na aplicação da Lei. Cumpram o compromisso da Lei igual para todos e não a mando da CMF, se o fizerem estarão a cometer os mesmos erros e caprichos da câmara.

Com um pouco de humor negro, diria que falta um bom bar da pesada ao pé do JM e do DN, para ver como trabalham (nem é descansar), estão como a "Polícia Política", só atuam como podem, por isso perdem para as redes sociais.


Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 20 de janeiro de 2024
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