O estranho do gás e da bomba de gasolina


V i o programa Parlamento. Parabéns aos civilizados Valter Correia, Jacinto Serrão, Élvio Sousa e Roberto Almada. Assim a vida do Gil Rosa fica mais fácil, ouve-se o debate e as ideias, um princípio da democracia.

No programa foi debatido o caso da Bomba de Gasolina no Caniço, disseram que o GR aprovou (tecnicamente), que a Câmara de Santa Cruz tem a decisão política, que o PAN é um troca tintas, compararam a situação com o caso da Bomba de Gasolina do Estreito de Câmara de Lobos aprovada nas mesmas circunstâncias pelo PSD, há uns anos atrás.

Vamos ao que eu penso, a bomba de gasolina é estática, mas ninguém está livre de um episódio de ignição por incúria de clientes, acidente ou mau funcionamento. Uma Bomba de Gasolina tem obrigações de segurança, digamos que das 3 origens possíveis para uma ignição, a Bomba de Gasolina em si é a menos perigosa.

Fui levado a pensar na quantidade de acidentes que existem na Via Rápida, cada vez mais e mais loucos, quando olhamos para as fotografias fico pasmado, mas também com a quantidade de gente que é apanhada sem carta e os alcoólicos. Há bombas de gasolina que são autênticos alvos numa carreira de tiro, podem receber um "tiro", um carro descontrolado a alta velocidade, agora estou a pensar naquela da faixa norte junto ao Jardim Botânico, na descida. Poderia ser outra.

Vamos subir a parada. E os camiões do gás natural na Via Rápida? Não é muito mais perigoso do que a Bomba de Gasolina? O próprio camião num acidente, uma avaria num declive, um incêndio, envolvido de surpresa no acidente de outros, se tomba (não é difícil), não temos uma perigosidade maior?

Eu não estou a defender a Bomba de Gasolina do Caniço, estou a explorar a realidade, a dualidade e a incoerência. Incoerência! A que se gera quando no passado se decidiu mal e se avalia no presente. Como é que foi aprovada a circulação permanente de gás natural daquela forma e não se exigiu condições de segurança, tal como se exige às bombas de gasolina, desta feita ao grossista do gás? Já li que no estudo inicial na posse da EEM, existia a construção de um pontão igual ao do cimento mas para gás. Não se exigiu um pontão de trasfega?

Avaliando precedentes percebemos que a política está acima de tudo, pouco importa pareceres técnicos. Depois vem o "azar".

Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 10 de janeiro de 2024
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