A imprensa regional ainda me consegue surpreender pela negativa. Neste tempo que só poderia ser de setas para baixo, conscientes de que a farsa acabou e nada será como antes, o jornalismo continua a praticar uma no cravo e outra na ferradura, como compensação aos seus patrões, alguns arguidos, ao Governo que mantém artificialmente os projectos pela subsidiação, e ainda dar uma luz de esperança à quantidade de dependentes que só quiseram saber de si, e não da Madeira, que agora e pela primeira vez, não gozam de vantagens sem escrúpulos sobre os bananas dos honestos.
Miguel Albuquerque, não fosse a sua imunidade, e estaria em Lisboa como arguido, como Farinha, Calado e Correia. Miguel Albuquerque durante a Covid não respeitou a Constituição e agora, aflito para se agarrar ao poder, também não. A sua solução de "substituição de governo" é ilegal e deveríamos ir para eleições. Tudo isto começou porque houve uma "operação especial", uma rusga chamada "Zarco", para recolher provas dos 8 crimes do qual Albuquerque foi indiciado: corrupção activa e passiva, prevaricação, recebimento indevido de vantagem, tráfico de influência, participação económica em negócio, abuso de poder e atentado contra o Estado de direito.
No Conselho Regional não estava o Povo da Madeira, mas sim a enormidade de dependentes sem mais remédio do que apoiar Albuquerque até ao fim. Está tudo em causa, a "máfia no bom sentido" caiu, a programação de mais décadas de poder caiu, não há caras saudáveis no PSD-M, só ativos tóxicos onde até o Presidente Arguido tem que ser retirado dos Cartazes, mas deixem-me adivinhar, vai continuar número um da lista?
O branqueamento de Miguel Albuquerque só acontece se for ilibado pela Justiça no continente, o PSD conseguiu por toda a Madeira, suas instituições e pilares da Democracia sob suspeição. Foi isso que a rusga disse, veio tudo de Lisboa. Eles não são inimigos, mas há muitos tempo que esta terra vive à margem de tudo, num isolamento benéfico à corrupção. O insulto que sempre aplicam contra o continente é para cultivar uma rejeição natural e o continente ao ver o madeirense sempre a legitimar em eleições, eles interpretam como que os madeirenses gostam de ser governados assim, e deixam-nos na sua "Autonomia". Acontece que 47 anos de poder trouxeram um descaramento, ostentação e sentido de tudo controlado que banalizou a corrupção e, quase toda a população, sem perceber o que faz ao participar. A corrupção já era incomportável no país, do continente e do estrangeiro vinham para cá se branquear, ganhar dinheiro e gozar a vida. E os madeirenses sempre a empobrecer, nunca desconfiaram de nada?
Só uma pequeníssima parte da podridão foi exposta, eu sei e você também sabe, qualquer madeirense com alguma capacidade cognitiva sabe. Convinha o madeirense se deixar, finalmente, de ser enganado. Cuidado com o descaramento das setas para cima.
Um bom dia para todos e parabéns pelo trabalho do CM.
Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 4 de fevereiro de 2024
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