J oão Paulo Marques hoje (03-02-2024) no Diário da Notícias da Madeira voltou a escrever, depois de na semana passada ter-lhe faltado a coragem. Não por falta de assuntos! Ficou depressivo, e compreende-se.
Na sua habitual classificação, hesita a quem atribuir o “Bom”. Depois entrega-o às instituições. Julgo que ele ainda acredita num mundo de fadas, onde as instituições são geridas por varinhas de condão, que fazem desaparecer aqueles que descobrem a corrupção no seio das mesmas. De facto, as instituições perduram, mas para isso precisam de se libertar da porcaria que durante anos se encheram.
Para o “Mau” escolher a Justiça mediatizada. Tem alguma razão. As fugas de informação e as coberturas jornalísticas das buscas têm um lado negativo. Mas importante é realçar que, não funcionando a Justiça de cá, teve de vir, em segredo, a Justiça de lá. Se a dita operação estivesse a cargo dos magistrados do Ministério Público, da Madeira, nada, mesmo nada, teria acontecido, dado os compromissos e relações, quiçá promíscuas, que eles têm desde há décadas com o Poder Regional. Quantas vezes, a oposição denunciou casos de corrupção? Quantos artigos saíram no Diário de Notícias, da Madeira (quando havia jornalismo e o Diário era mais ou menos independente) sobre corrupção? Quantas vezes o Ministério Público investigou o que era publicamente sabido e divulgado às claras? Tudo deu em nada. Ou fecharam os olhos ou não se deram ao trabalho de investigar ou receberam ordens para que nada se investigasse ou ainda estão por de mais entretidos com casinhos de lã caprina. Por isso, agora a Madeira deveria estar agradecida a quem de Lisboa desencadeou esta operação para limpar a Autonomia da podridão. Por isso, João Paulo Marques, o meu “BOM” só pode ir para a Operação desencadeada contra a corrupção dos governantes da Madeira.
A sua terceira classificação, que denomina de “Abutres” vai para o Partido Socialista e, em particular, para Paulo Cafofo. Não sei por que também não incluiu Alberto João Jardim ou Sara Madruga da Costa que, no caso, muito lucidamente reclamam eleições.
Abutres, caro João Paulo Marques, são os corruptos desta terra que sugam as entranhas dos cofres públicos, quando o povo madeirense passa os tormentos do linho para conseguir uma consulta da especialidade, uma TAC ou uma Ressonância Magnética ou uma cirurgia no nosso Hospital. Abutres são a espécie que rói até ao mais pequeno fragmento a carcaça da autonomia. Necrófagos que tudo sugam, para si e para as suas famílias.
Por fim, a sua crónica, João Paulo Marques, sugeriu-me uma quarta classificação ou categoria, esta que lhe atribuo: O SEM VERGONHA NA CARA.
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Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 3 de fevereiro de 2024
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