CM manda Lúcifer para a sede do PSD cobrir as eleições internas



N um Duia mês crides, a hora da verdade está a chegar, entre as 17:30 e as 20:30, porque as quotas pagas não são muitas para um grande partido do "venha a nós, pagar tá quieto". Acabadinho o estágio no Diário de Notícias, sobre como fugir das notícias e criar uma revista cor de laranja, decidi buscar emprego onde pagam menos mas a malta diverte-se, o CM.

Vesti a melhor figurinha que tinha do escaparate de disfarces, para esconder o "horrendus", e mergulhei nas catacumbas do Inferno, sede do CM com trotinetas à porta. Entrei naquela bendita redação de entravados, criminosos por delito de opinião, LGBTs e demais escumalha da sociedade e, desde logo, o Chefe de Redação disse que tinha boa figurinha para ir para a sede do PSD. Aqueles machos babam-se por um rabo de saia e dão tudo. Pensei que logo na primeira cobertura poderia ficar "coberta" e ganhar um emprego decente de assessora. Seria lindo só ter escrito que a mãe Ronalda cortou as unhas dos pés, que a Fátima Lopes tinha apresentado a coleção de bikinis de Inverno e que a família Albukerke tinha passado o FDS a fazer ponto de cruz em boletins.

O Chefe de Redação foi muito querido e não disse que tinha de me depilar com uma motoserra, se calhar já pensou que tinha de enviar um raspador de lima para os tarados, mas aconselhou ir a uma serragem limar os cornos. Ainda assim, e para teste de despistagem, o chefe de redação mostrou-me um Cristo apoiante de Albukerke a ver se eu pegava lume, porque um Diabo na sede do PSD com tantos Santos é como ficar respingado de água benta.


Antes de sair, o chefe de redação perguntou se era mesmo uma diabinha e se não tinha mão para provocar uma trovoada na hora da votação, o homem era de olhão. Disse-lhe que sim e que era eu que brincava com as previsões do Prior, que até podia fazer mais, só dava trovoada em cima dos que votam Albukerke. O chefe de redação disse que tudo menos lhes largar com raios em cima, ao que respondi que ia ser só o fim de semana todo inclusive dentro de casa. Mas que, entretanto, na sala de fotocopias do Prada já chove, o Jaime Filipe vai de carro com os vidros bloqueados com água pelo nariz, o pequeno Marques está com o microfone da RJM a aspergir água em cima, mas que no caso do Rodrigues não se pode fazer nada porque já está no fundo do mar. Só não foi também o Brício porque ele não pôs o nome em lado algum, mas deve aparecer com o vencedor ao lado do Melim. Aí vai ser raios e coriscos para os dois.

Aprovado que fui e ainda mais LGBT do que a Lésbica com o meu disfarce sedutor, pensei que com a minha vasta experiência deveria ir à sede do Annona Cherimola me instruir sobre as perguntas a fazer na sede do demo na Terra. O mandante da Annona Cherimola disse que deveria seguir a inocência do DN-M em queimar pessoas boas e promover as más, com perguntas simples como:
  • Senhor Presidente, perdidas as eleições quando perde a imunidade?
  • Senhor Presidente, tem preferência nos calabouços ou números de dias em cativeiro?
  • Senhor Presidente, pretende bater o recorde de dias na choldra e ganhar a medalha de ouro?
  • Senhor ex-Presidente, depois dos jornais do Avelino o tornarem mais bandido do que o Falastrão, vai fazer o rtiual xiuuuum do Ronaldo?

Entretanto a macumba da chuva deu para o torto, começou a chover para todos, cá para mim não é defeito da macumba mas daquele mesmo fenómeno do Marco Paulo, ninguém comprava ou ouvia mas ganhava discos de Platina.

Enviar um comentário

0 Comentários