O Dr. Miguel Albuquerque é um desentendido do que não lhe interessa, que demore muito na opinião pública, só que ele não domina a verdade e o quotidiano. Foi Pedro Calado e Miguel Albuquerque que com os seus poderes permitiram o assalto sem regras do lóbi das obras, o Funchal encaminha-se para o caos urbanístico, onde vários atentados à paisagem, ao PDM e dualidades se praticam quase todos os dias. Há muita gente proposta para ser eleita que, sem mais remédio, o eleitor coloca para servir os lóbis, que depois lhes dão cabo da vida.
Há dias, com a apresentação da Lista de Candidatos do PSD, vimos gente enfurecida com Cunha e Silva por causa de uma moradia e de uma vida estragada, há pouco tempo vimos uma rua com um passeio intermitente no CM (link), a culpa da proliferação de tudo isto é do lóbi da construção. Depois do Savoy Palace, qualquer coisa é lícita.
Por Santo António anda um pé de vento, a vizinhança está a ver como é possível ter mais um piso, se formos amigos do poder. Em 2016 o médico Marcelino Andrade, ex presidente da Junta de Freguesia de Santo António e médico do ex-presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, via-se envolvido e noticiada a sua falência pessoal, com vários bens imóveis a constituírem a massa insolvente que viria a ser vendida pelo Administrador Judicial. Eram dois prédios rústicos situados no Estreito da Calheta de 46 mil e 6.600 euros; Um prédio urbano na mesma localidade por €17.119,00; e três apartamentos na Ajuda, por €45.662,00; €59.823,00 e €49.028,00. Se fosse nesta altura com a bolha teria bom pé de meia. Mas, quem anda na política tem sempre uma almofada.
Passados poucos anos, com a Covid pelo meio, o médico volta à ribalta em Santo António, onde a sua vizinhança anda possuída por ter conseguido mais um piso do que o legalmente possível. Com os meus ricos dias livres andei a me distrair pelas notícias e Facebook, deparo-me que a "festa" vai grande. É só juntar as pontas. Primeiro leio do ex-Presidente da Câmara isto:
Há muito que em Portugal, e a Madeira não foge à regra, alguns veem as suas vidas destruídas por políticos, os que tornam a vida e a economia incapaz de suportar vida comum, mas esta gente da política tem sempre amigos, jeitinhos e sorte. O médico volta à ribalta, e com este prédio escapou, porque na altura era de um familiar, que entretanto faleceu, tornou o médico como um dos principais herdeiros. Sem ter que cuidar da imagem agora, usou os seus contacto e com uma câmara vocacionada para obras obteve mais um piso do que é legal, na obra de que é promotor. A vizinhança à volta "passou-se", as redondezas estão indignadas, são as tais dualidades que se praticam e acabam em apupos no Parque de Santa Catarina, caso o Albuquerque desconheça (esse rato esperto). E agora, só ele pode ou todos? Abriu-se um precedente, a licença está emitida, a obra ainda não arrancou.
Tudo isto é público, só juntei A com B e dei um nome, tem assunto. O que me indigna é haver uma elite na Madeira que, sempre fora das regras, constrói o seu sucesso, isto não é inveja, é injustiça e a dualidade que se pratica. Qualquer um e nós, se assistido à margem das regras vence na vida. O que está em causa é algo parecido com a polícia que sai para operações stop aos decentes, quando andam nas corridas na Via Rápida com apostas a dinheiro. Este caso compara-se com um particular comum, a maneira como tem de aturar tudo e mais alguma coisa, como um chão que permita a infiltração de água numa garagem a céu aberto, quando o chão é rocha. Há boa vontade, má vontade e estupidez.
Quando é que de uma vez por todas, todos os madeirenses, serão tratados por igual perante a lei, as regras, o governo, as autarquias, na saúde, pela polícia e, sabe-se lá ... o que não se sabe! É interessante que estas polémicas não saem na comunicação social, temos que vir para o CM, porquê pagar para ler propaganda?
A nossa elite nasceu do assitencialismo partidário.
Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 27 de abril de 2024
Todos os elementos enviados pelo autor.
Adere ao nosso grupo do Facebook: Ocorrências CM
Segue o site do Correio da Madeira
0 Comentários
Agradecemos a sua participação. Volte sempre.