H oje acordei bem disposto e apraz-me escrever umas linhas sobre alguns dos títulos neste site já publicados, nomeadamente sobre “Paraquedistas” de 19/03/2024 e “O homem das Sombras”, publicado em 23/03/2024, pois estes textos fazem referências claras, à mediocridade de algumas chefias na administração pública e sim, elas existem, talvez em maior número do que possamos pensar, gente muito mesquinha, de atitude muito medíocre e acima de tudo pobre e mal-agradecida. Esclareço que os cargos dirigentes, chefias intermédias que dizem respeito a diretores de serviços e chefes de divisão, de fato os seus titulares são providos mediante concurso nos termos dos Decretos Legislativos Regionais, 5/2004/M, de 22 de abril, Decreto Legislativo Regional n.º 27/2006/M de 14 de julho e Decreto Legislativo Regional n.º 27/2016/M de 6 de julho, que adapta à administração regional autónoma da Madeira a Lei n.º 2/2004, de 15 de janeiro. Ainda assim, não deixam de se pautar por cargos de alguma confiança política. Numa primeira fase de todo o processo, estas pessoas são nomeadas em regime de substituição por 3 meses porque o lugar ficou vago ou por um ano tratando-se de novos serviços, períodos findos os quais, é aberto concurso, mas à medida de quem já lá está a ocupar o lugar pelos períodos anteriormente descritos, ou porque alguém membro do júri é um amigo, um conhecido etc, ou a cunha é valiosa; Depois é ver renovações por períodos de 3 anos pra sempre... A Função Pública é um mau exemplo de gente (sem idoneidade) promovida a dirigentes sem a mínima competência (retirado do texto Paraquedistas); A realidade é que, a cada dia que passa temos mais incompetentes a dirigir a Função publica … (retirado do texto O Homem das Sombras), é a pura verdade, mas não generalizemos, há gente de valor e bem qualificada na nossa administração pública.
Eu sou um gajo que de vez em quando escrevo umas coisas, e raramente me foco em personagens concretas, mas há uns tempos para cá, diga-se, há já muito tempo mesmo, anda um borra-botas pelos lados do Campo da Barca, recentemente lá chegado pela junção das Secretarias regionais de Agricultura e Ambiente. O Borra-botas, já anda a dizer mal das pessoas da DRADR, tal como fez no tempo do Humberto Vasconcelos, assim que se apanhou com um lugar de diretor de serviços no gabinete deste, a custo da saída do diretor de serviços que lá estava e pela amizade que detinha com o 1.º chefe do gabinete do Humberto Vasconcelos, o Avelino Soares. Para o borra-botas ninguém trabalha na DRADR, ninguém presta, ninguém escapa ou escapou à sua má-língua desprezível, pior do que uma Maria bilhardeira. Este tipo, tanto criticou o Casal Freitas no Tempo do
Manuel António, dizendo que estes dominavam o gabinete do MAC, fez exatamente o mesmo no gabinete do Humberto, e já começou a pôr em prática a mesma tática no gabinete da Rafaela Fernandes. Dominou por completo o gabinete do Humberto Vasconcelos, em que na boca dele, ninguém prestava ou presta, desde a diretores de serviços a Diretor regional. Meu caro, mas foi na DRADR, que você se iniciou e teve pela primeira vez uma chefia intermédia, portanto, engula as suas palavras azedas, porque pela sua ordem de palavreado, então foi na Mer* que você se fez. O borra-botas, enquanto diretor de serviços do gabinete de Humberto Vasconcelos, tinha muito trabalho, muito trabalho, muito trabalho, os serviços não faziam nada, blá, blá, blá, blá, blá, blá, tendo uma chefe de divisão e 4 técnicos superiores, quer dizer 3 técnicos superiores, porque um só aparecia de vez em quando cerca 10 a 20 minutos.
Ahhhhhh é verdade, o Dr. que só aparecia de vez em quando cerca de 10 a 20 minutos, noutros tempos, também não prestava pra nada, na boca do borra-botas, antes deste assumir a dita direção de serviços no gabinete do Humberto Vasconcelos.
Eu sou um gajo com algumas questões que me assolam a inteligência, o anterior diretor de serviços antecessor do borra-botas, só tinha duas técnicas superiores e dava conta do recado, o borra-botas são ao todo 7 técnicos e não dá conta do recado? É com certeza um gajo deveras incompetente. Já agora, quem mexeu os cordelinhos para saída da Diretora de RH, no 2.º mandato do Humberto Vasconcelos?
Caros leitores, sim, é gente desta que estraga a administração publica. São estes quadros intermédios (alguns, claro), que maior parte das vezes dá cabo de pessoas qualificadas, trabalhadoras. Julgam-se uns cérebros, os donos do mundo, porque a maior parte, senão todos, os titulares dos cargos públicos (Secretários Regionais), desconhecem o circuito burocrático dos procedimentos nem têm de os conhecer, é para isso que existem os técnicos. Mas são estas chefias intermédias, que enchem os ouvidos dos Secretários/Diretores regionais, dizem o que querem, sobre quem querem e como querem, e supostamente assim vão andando nas boas graças, dos titulares dos cargos públicos, não que estes também sejam todos santos. Miguel Esteves Cardoso, tem um texto de 2011, cujo título, “Nova habilitação profissional – Lambe-cus”, quando é preciso empregar alguém da família. Opá, aí faz-se tudo, borra-botas foi um cordeirinho, veja-se o aviso 187/2020, publicado no JORAM de 12 de maio, Boa!!!!!! Veja-se o aviso 979/2021, publicado no JORAM de 17 de dezembro, Bingo!!!!! É tão bom estar em lugares privilegiados, onde é fácil pedinchar. Borra-botas, tem sido chefia intermédia de direção de serviços sempre por mero acaso, circunstâncias supervenientes; Não por convite mas por lugares desocupados no momento. A frase não é minha, desconheço o autor:
O ingrato esquece rápido o bocado que comeu ... Até sentir fome outra vez, assim a sua moralidade anda junto com sua fraqueza de memória... Também são temperamentais, irritam-se facilmente, caso alguém os façam recordar.
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Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 2 de abril de 2024
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