E stão os políticos querendo que a justiça não os atinja nem investigue, e isso é inaceitável, pelo regime de impunidade que irá criar, gerando mais crime organizado e intocável. Procuradora-Geral da República dá "especial prioridade" à investigação de crimes económicos por políticos. É de aplaudir de pé.
"Será dada especial prioridade à investigação dos crimes de corrupção, de tráfico de influência, de peculato, e de participação económica em negócio, incluindo os praticados por titulares de cargos políticos ou de altos cargos públicos", pode ler-se na directiva publicada na quinta-feira no 'site' da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Vai ser um regabofe o PRR na Região Autónoma da Madeira, com as entidades que pescaram do PRR vários milhões de euros, em que cada um é objecto de apoios na ordem dos 86 mil euros. O governo regional da madeira concessionou a determinados promotores, aos quais entregou ou cedeu inclusive edifícios governamentais de borla.
A teia de interesses e conflitos bem como os "riscos de abuso de regimes específicos de flexibilização nos procedimentos de contratação pública", uma das preocupações Da PGR, que na Madeira parece ser coisa natural, face à natureza das relações entre o governo, empresas e empresários, alguns que, são pelas manhãs políticos, sendo outros inclusive, bem relacionados no tráfico de influências, por serem reformados da política, umas espantosas sociedades anónimas ao estilo de maçonarias e quadrilhas sicilianas.
Não será preciso ao MP investigar projectos, promotores, políticos e empresários, que se atiraram de cabeça aos apoios do PRR, claramente ajudados por políticos e governantes, onde todos são amigos, parentes e sócios.
Portanto investiguem, e façam aquilo que os programas deveriam blindar, a corrupção com apropriação de fundos que devem ser usados para melhorar a qualidade de vida das populações, uma vergonha a que se assiste, inclusive na habitação social a custos controlados, onde, o que unicamente se controla é o lucro.
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