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| Miguel Albuquerque feliz com Rodrigues debaixo do braço e o Chega a aceitar coligação. |
O debate de ontem na RTP-M com os candidatos que têm grupos parlamentares na legislatura que acaba foi perfeitamente redundante, não trouxe nada de novo e cada um vendeu a sua ladainha, no entanto, trouxe indicações.
Foi percetível ver Albuquerque a deitar a asa sobre José Manuel Rodrigues e este a dizer "ainda não, não dês bandeira", deixa-me conseguir os meus votos, ao que Cafôfo mandou um boca que aquele camaleão só quer continuar a qualquer custo como Presidente da Assembleia. O que vale são as célebres cotoveladas. Mas também serviu para ver o Zé Manel a enterrar o Barreto através de um contorcionismo histórico com a tentativa de demarcação dos últimos governos de coligação do PSD.
Mas também se viu um Cafôfo impreparado e com alguma arrogância de quem se acha com um currículo superior ao dos outros, a tentar se colar à estratégia do Élvio, mas sem sucesso, limitou-se a bocas certeiras. Será que também aprendeu a levar o eleitorado pela certa?
O debate também deu para ver o Élvio a insistir no confronto com Albuquerque que lhe correu bem e deu frutos nas eleições passadas, mas sem apresentar propostas efetivas para os problemas dos madeirenses. No entanto, em combate, talvez porque leva os assuntos a eito durante a vigência dos mandatos (não acorda só na campanha) mostrou-se a anos luz de todos na preparação do debate.
Para registo final, dizer que Albuquerque continua na sua soberba de fim de ciclo, a se marimbar para tudo e até a gozar da situação.
A cereja no topo do bolo foi ver como o Chega fez diferente do Zé Manel do CDS e entregou-se já ali mesmo a acabar o programa a uma coligação com o PSD Madeira depois das eleições. Para quem é fanático, os de esquerda e de direita dirão que ganharam, para um eleitor isento deu para perceber o jogo nojento que vai na maior parte dos partidos para ganhar votos e depois enganar o eleitorado e nisso, o PS e a JPP saem imaculados.
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