P ara o “nosso” presidente do governo em GESTÃO, ser pobre ou estar em risco de pobreza são coisas muito diferentes. Na prática, e no dia-a-dia, pouca diferença faz para quem vive nestas condições. Há muito que os pobres deixaram de ser aquelas pessoas que não trabalham ou que vivem situações precárias. Os “novos pobres” são aquelas pessoas que trabalham, mas têm de fazer escolhas: ou pagam a renda ou pagam as contas, ou pagam os medicamentos ou pagam a comida, ou pagam a creche dos filhos ou pagam impostos. O dinheiro não estica para quem vive nestas condições.
Num ano em que a região apresenta um record de cobrança de impostos, com um excedente orçamental de mais de 20 milhões de euros, e um crescimento em muitas áreas, o que continua a crescer também é o número de pobres. E os ricos? Crescem as suas contas bancárias! E para Miguel Albuquerque, candidato a estas eleições, é perfeitamente normal! Para nós, comuns cidadãos, não é nada normal! Enquanto o governo continuar a encher os bolsos errados, nada irá mudar.
Dia 26 de maio temos a oportunidade para mostrar que a Madeira é dos madeirenses, votando em consciência. Mas votando em quem apresenta condições de formar um governo estável. Não tenhamos medo de mudar. A democracia trouxe-nos um poder incrível: o do voto. Daqui a 4 anos, se não estivermos satisfeitos com a mudança, temos sempre hipótese de voltar a mudar. A alternância governativa só favorece a democracia. Um único partido a governar alimenta uma máquina que teima em não evoluir e aproxima-nos de um regime que nada de bom nos traz à memória!
Por uma Madeira melhor, façamos a mudança necessária. Em 48 anos de poder, já tiveram a oportunidade de mostrar que a laranja só apodrece mais a cada dia que passa! Viremos esta página negra da história da Madeira.
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