A perspetiva não é a melhor mas a possível, serve perfeitamente para o que vou dizer e, se desejarem, têm uma ideia da área se regulando pela escala dos autocarros. Estão aí a chegar os novos autocarros a combustíveis fósseis para a empresa resultante de fusões, sob chancela do Governo Regional. Se olharem para o recinto que vai albergar os autocarros, perceberão que toda a área foi impermeabilizada com uma laje de cimento.
Quando um particular tem uma obrazita em casa, de poucas centenas de metros quadrados no total, tem que se sujeitar a várias condicionantes, uma delas é que o espaço disponível fora da casa não seja impermeabilizado. Por exemplo, uma garagem ao ar livre não pode cimentar, ou fica como está, ou usa uns ladrilhos de aberturas espaçadas para percolar a água. Eu entendo e estou de acordo. Quanto mais se impermeabilizar o solo, mais a água se acumula em quantidade, gerando torrentes que tudo levam à frente.
Nas recentes obras do Governo Regional impermeabilizaram as ribeiras, revestiram as pedras das muralhas do Oudinot, até criaram umas viga megalómanas que nunca se viu necessidade de existirem. Toda a percolação desapareceu e também as buganvílias.
Este recinto dos autocarros é outro. Onde está Governo a regra usada para os privados nas suas pequenas obras não existe, é aqui que nasce a dualidade de critérios e a revolta de muitos. Qualquer obra deve ser comunicada à câmara, neste caso se a obra calha a Oeste da ribeira é responsabilidade da CMF, a Este é da CMSC. Pode ser apenas para parecer não vinculativo, mas é obrigatória a apresentação de projeto. Quando isso sucede, as câmaras tão minuciosas com os particulares permitem tudo ao Governo? Ambos têm culpa, está aí a fotografia, a área é grande, foi cimento a dar com um pau!
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