E m 1974, a queda da ditadura marcou o início de um novo capítulo para Portugal, um Estado Laico. Isso significa que o Estado e as instituições religiosas devem ser mantidos separados e independentes. Essa separação é crucial para garantir a liberdade religiosa individual e evitar interferências indevidas do Estado nos assuntos religiosos, e vice-versa.
É imperativo que líderes religiosos, como o Sr. Bispo, se concentrem em lidar com os graves problemas de abuso sexual infantil dentro da Igreja Católica. A prioridade deve ser a proteção das crianças e a busca por justiça para as vítimas. Misturar a Igreja com a política e recorrer ao Estado para financiamento apenas desvia o foco da verdadeira questão e mina a confiança na instituição.
A Igreja Católica, como qualquer outra organização religiosa, deve ser autossuficiente e custear suas atividades com recursos próprios, sem depender do Orçamento do Estado. Essa independência financeira é essencial para preservar a autonomia da Igreja e garantir que suas ações sejam guiadas pela fé e não por interesses políticos ou financeiros.
O tempo do ditador Salazar, marcado pela repressão e pela falta de liberdade religiosa, já passou. Portugal é hoje um país democrático e laico, onde a liberdade de crença e a separação entre Igreja e Estado são valores fundamentais.
Conclusão:
A Igreja Católica precisa reconhecer a gravidade dos crimes de abuso sexual infantil e tomar medidas efetivas para combatê-los. A prioridade deve ser a proteção das crianças e a busca por justiça para as vítimas. Misturar a Igreja com a política e recorrer ao Estado para financiamento não é a solução. A Igreja deve ser autossuficiente e custear suas atividades com recursos próprios. O Estado Laico garante a liberdade religiosa individual e impede interferências indevidas.
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