Uma afronta à Autonomia e aos princípios básicos!
A recente pressão exercida pelos clubes de futebol da Madeira para influenciar o Orçamento de Estado Regional (OER) configura-se como um atentado à autonomia regional e aos princípios basilares que norteiam a boa gestão pública. É inaceitável que entidades privadas, sem qualquer mandato popular, tentem ditar os rumos das finanças públicas, em detrimento do interesse coletivo.
Essa atitude deplorável dos clubes regionais expõe, à luz do dia, a descarada tentativa de se locupletarem com recursos públicos, em total desrespeito à separação entre Estado e futebol. A política e o desporto devem manter suas autonomias, sem que um interfira indevidamente no outro.
Esses cartolas, cegos pela ambição de alimentar os seus egos e projetos megalomaníacos, esquecem que futebol e o dinheiro dos contribuinte são como água e óleo: não se misturam! Chega dessa farra irresponsável de sugar verbas públicas para bancar benesses privadas!
A ganância desmedida desses pseudo-dirigentes é um insulto à inteligência do povo madeirense. É inconcebível que se tolerem tais práticas espúrias, que só servem para engordar os bolsos de uns poucos em detrimento do bem-estar da maioria.
Basta de conivência com essa roubalheira institucionalizada! É hora de dizer basta à ingerência clubística no OER e defender, com unhas e dentes, a autonomia regional e a justa aplicação dos recursos públicos. O futebol que se financie com seus próprios méritos, sem se alimentar das mamas do Estado!
A atitude desses clubes é nojenta, repugnante e moralmente indefensável. É um cancro que precisa ser extirpado do corpo da sociedade madeirense antes que consuma de vez nossa autonomia e nossos princípios.
Em suma, a pressão dos clubes de futebol pelo direcionamento de verbas públicas no OER configura-se como um atentado à ética, à transparência e à própria democracia. Cabe aos cidadãos madeirenses, conscientes de seus direitos e deveres, repudiar veementemente essa tentativa espúria de subverter a ordem e defender, com fervor e intransigência, os valores basilares que sustentam o nosso Estado de Direito.
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