Meu caro cruzado alvi-negro (https://www.correiodamadeira.com/2024/06/investimento-no-futebol-profissional-o.html).
D e facto, com contas de merceeiro e juízos facciosos, o Sporting é um case study nesta época 2023-2024. Isto porque o clube foi campeão. Sem grandes delongas, até porque o sr. cruzado sabe que o investimento desta época não teve em conta o valor de compra de jogadores que já faziam parte do plantel, apenas ordenados e prémios de jogo, esqueceu-se, talvez por distração, talvez cego por interesses próprios, de alguns pontos:
1. O sporting não depende de financiamentos ou subsídios de um governo regional (https://eco.sapo.pt/2024/03/25/sporting-sad-financia-se-em-50-milhoes-de-euros-junto-de-4-242-investidores/)
2. O sporting é cotado em bolsa, que tal como outras acções, dependendo do bater das asas de uma borboleta na Austrália ou de um atchim de um mero nas Dsertas, pode subir ou descer.
3. Isto é a Madeira. Se no governo nomeiam ou exoneram por caprichos pessoais, imagine-se no futebol. Qualquer pai com filhos em equipas de escalões jovens, tem noção que os pequenos são escolhidos pelos laços familiares em detrimento da qualidade individual (alô Briguel?).
4. Não é verdade que o GR apenas dá 3 milhões por ano aos clubes. A prova disso são os estádios (e mais algumas coisas que foram construídas com as verbas dos estádios para empresas do presidente, mas isso são outros 500) e o apoio que dá em professores destacados e apoio à formação. Falando de investimento, que retorno é que isto tem? Quantos jovens das camadas de formação dos clubes madeirenses vingaram? Até o Pedro Pelágio, um dos poucos que chegou à equipa principal, teve de ir para fora. Não dava comissão a quem decidia...
5. Todos sabemos que brasileiros de contentor dão muito mais lucro a quem os compra, do que aos clubes.
Posto isto, nesta podridão de interesses e interesseiros, como é que uma equipa financiada pelo GR conseguiria ser campeã, de forma a valorizar os activos e as acções, e dar retorno?
O GR não pode, de maneira nenhuma, usar dinheiros públicos em investimentos de alto risco. Já nos basta andar a suportar bancos e companhias aéreas.
Os clubes querem ser grandes? Sejam, a Madeira tem outras prioridades.
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