O "benefício da dúvida"? É preciso ter lata...


J osé Manuel Rodrigues, no seguimento da sua "celestial sonsice", veio a público pedir o "benefício da dúvida" a este governo minoritário, entre outros disparates numa extensa ladainha. A primeira questão a colocar é: qual dúvida?

Serão estes membros do governo novatos? Ou não estarão no poder há tempo demasiado? 

A segunda questão a levantar é: qual benefício?

  • O benefício de governar para os oligarcas e da construção civil?
  • O benefício de promoção da incompetência da administração pública na maioria das áreas da governação? E de "cancros" (ou tachos para boys) como o SESARAM, a APRAM, a Segurança Social, a Gestão da Banana, Instituto de Habitação (transformado em SA para não haver limites aos ordenados da função pública), Instituto do Vinho e do Bordado, entre outros?
  • O benefício da inexistência de uma fiscalização de actividades económicas e de inspecção das condições do trabalho a empresários com cartão laranja ou aos das máfias estrangeiras que exploram os seus trabalhadores? 
  • O benefício do compadrio, da prepotência, das perseguições a quem não diz "amen" ao regime nem é vassalo do sistema?
  • O benefício das escandalosas listas de espera nos hospitais e do roubo dos dados pessoais dos utentes do sistema regional de saúde, pelo qual ninguém se responsabilizou?
  • O benefício do planeamento a metro (quadrado) de obras públicas para manter ou aumentar o nível de riqueza dos "patos bravos" da construção civil?
  • O benefício de manter o monopólio dos portos para o Grupo Sousa, no que toca a transporte de passageiros e mercadorias para o Porto Santo?
  • O benefício de estar a borrifar-se para os atentados ambientais e do bem-estar dos residentes, resultantes de um excesso de turismo na Região, a maior parte de baixo nível (cultural e financeiro), para que os "patrões" tenham o seu "Rendimento Mínimo Garantido", pelo menos até que a vaca deixe de dar leite? Pois que, quando deixar, terão investido noutros lugares da moda...
  • O benefício duma dívida pública regional monstruosa que tem impedido, geração a geração, um verdadeiro desenvolvimento económico sustentável da Madeira e do Porto Santo, para a maioria? É que para esta dívida nem quiseram nem saber de orçamentos, não é verdade?
  • O benefício de um Centro Internacional de Negócios em que os lucros ficam apenas para os privados?
  • O benefício de assistir a famílias que, face aos aumentos brutais dos preços dos produtos de primeira necessidade, chegam a meio do mês sem possibilidade de fazer compras no supermercado? 
  • O benefício de escandalosas (por serem baixas) taxas de utilização do domínio público marítimo (jamais investigadas pela Judiciária) para aqueles que privam a maioria dos madeirenses do acesso ao mar? Prisioneiros na própria ilha?
  • O benefício de assistir ao abandono de animais e de ter alguém que ocupa um tacho de milhares de euros ao mês que poderiam ser usados em provimento daqueles que, por humanismo (não socialista), não deixam estes bichinhos morrer à fome, muitas das vezes prescindindo do seu próprio bem-estar e conforto?
  • O benefício de termos empresas supostamente públicas, monopolistas, como a da Electricidade, que jamais tomaram iniciativas no sentido de reduzir as facturas mensais dos seus clientes, nas palavras de Jardim, "patas rapadas"?

Em consciência, "celestial José Manuel", é este o "benefício da dúvida" que continua a pretender? Dar o benefício às mesmas caras (quais letras vencidas) e ao mesmo... arguido??? Ou apenas deseja manter um cargo de 7.000 euros mensais (mais coisa menos coisa), assim continuando a iludir aqueles que votaram no CDS?

Tenha vergonha na cara!

E ainda vêm para aqui, a despropósito, falar dos brasileiros e do Brasil, que não são amigos de Portugal? 

Quem são, afinal, os verdadeiros inimigos dos madeirenses, senão os próprios madeirenses vassalos dos oligarcas? A única nacionalidade destes canalhas e de todos quantos ocupam o poder é a do dinheiro.

Enviado por Denúncia Anónima
Segunda-feira, 17 de junho de 2024
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