H á muita gente de cabeça perdida com este episódio do PSD-M, o facto de ao fim de 48 anos não fazer tudo como quer, o que abre oportunidades para outras pessoas que passam à margem das prioridades do PSD-M... que são sempre as mesmas. É por isso que a alternância é boa, para distribuir melhor as oportunidades e a riqueza. Quem se acostuma a este palco inclinado acha que a democracia é o roubo do poder, em vez da disputa. Tratam adversários como inimigos e a linguagem é agressiva. Estão mal acostumados.
Os que mais lucram com o regime, os que foram mais prendados na vida com empregos, oportunidades, benefícios e regalias da política, são sempre os que se arvoram mais em vítimas. Com veemência para de novo meter medo, sempre o medo nesta "ditadura", fazem-se os honrados que não são. Alguns que não têm água com que se lavem nem trabalho para mostrar à população, mas atacam com anormais, canalhas e incompetentes. Mas outros há que com corja de bandalhos são o primeiro registo, a génese do jornalismo partidário que lhes rendeu com a política uma vida singular de benesses e regalias públicas, para si e sua família, com algum inimaginável pago pelo erário público até à descendência. Foram pessoas que produziram muitas injustiças na política e nas oportunidades, mas isso não veem.
Falar grosso é para activar o medo no madeirense, "utensílio" dos que têm todo poder, mas a isso não chamam de covardia, o manipular pessoas pelas suas necessidades para estarem quietas e se autocensurarem. A velha escola dos chulos. Ultimamente não tem dado muito certo, se é que reparam à sua volta. Esta gente criou os pobres, o sectarismo, a xenofobia política, o ódio que promovem para que os fanáticos joguem a seu favor, como cortina de fumo que uma auditoria muito identificaria.
Criam os ambientes, criam as desigualdades, criam as injustiças, banem a verdades, vivem do revisionismo e sentem-se sempre a medida das coisas com honra, ética e moral. Os outros são patas-rapadas, e o que seriam eles sem as vantagens do regime?
Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 29 de junho de 2024
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