O Politólogo da Antena 1 Madeira e a importância do Correio da Madeira


N a edição informativa das 10h00 deste dia 16 de Junho (link) foi chamado à antena um politólogo para falar de cenários por via da recusa da JPP em aprovado o programa de governo. Este politólogo já foi à RTP/M, tal como a Antena 1 (também sedeada na mesma morada em Santo António) , "instrumento" editorial (propagandístico) do oligarca Grupo Sousa.

(CM: colocamos um trecho de som, no fim desta publicação, com a opinião do politólogo)

De modo a que não haja o risco de "processos de intenções", seria bom que esse personagem fizesse um registo público de interesses (está a falar como "especialista" em órgãos públicos financiados pelos contribuintes), de modo a podermos saber quem é que o sustenta mensalmente e, assim, evitar que seja acenado o "fantasma dos oligarcas" que mandam nisto tudo... até no (des)governo regional. Fica o desafio.

Até lá, as suas palavras (eventuais "vozes do dono"), como as que ouvimos esta manhã, podem ser vistas como mensagens subliminares dos oligarcas às cúpulas do PSD.

A primeira grande conclusão é que este politólogo acompanha o Correio da Madeira (uma expressão independente da sociedade civil), pois que teve que dizer isto: se é certo que a sociedade civil estava cansada de eleições e deseja a estabilidade, por outro lado não vê que essa estabilidade seja associada a Albuquerque. - Ver o artigo no Correio da Madeira: "O problema não é o programa de governo. O problema é Albuquerque" (link). E pela primeira vez ao nível do comentário político do (controlado) "mainstream" regional, foi sugerida a possibilidade do PSD/M realizar um Congresso, sugestão dada do mesmo artigo atrás referido.

Daí um agradecimento, justamente devido, ao Correio da Madeira, o qual, mais do que uma plataforma regional para comentar a actualidade, é um verdadeiro serviço público ao serviço da sociedade civil madeirense, onde a todos é garantida a liberdade de expressão.

De qualquer modo, como não costuma haver "ponto sem nó" -  e enquanto o registo de interesses do dito politólogo não seja conhecido de todos - poder-se-á ver nesses comentários um "recado" enviado pelos oligarcas a quem, efectivamente, manda no PSD/M (começando pelo "Petit Salazar", para uns o "cardeal Richelieu" do sistema). 

Os fluxos de caixa das tesourarias milionárias deste oligarcas que se lambuzam com o orçamento regional não admitem os duodécimos (receber 1/12 daquilo que, a qualquer altura, poderiam receber na totalidade não é um bom resultado económico...) pelo que, usando agora a "sociedade civil" como desculpa, pretendem uma mudança de líder laranja, havendo assim uma réstia de esperança na aprovação do programa de governo na próxima 5a. feira. Adivinha-se actividade intensa na Rua dos Netos para amanhã. Ou então no último andar do Hotel Savoy, a sede natural do Conselho de Governo...

O politólogo não teve coragem para referir uma alternativa mais rápida ao congresso regional, que seria uma reunião extraordinária da Comissão Política do PSD. O que se compreende para quem queira estar a bem com todos, até mesmo com o arguido, especialista em sobrevivência política graças a tanta imunidade (decerto terá sido da vacina covid-19... pelo menos a do lote que não desencadeou efeitos secundários que todos escondem...).

Nem coragem teve para falar no regime orçamental de duodécimos, "Que história é essa dos duodécimos" (link), isso, sim, já seria afrontar os interesses económicos de quem manda na rádio e tv... públicas(!). Mais uma razão para fazer como "a mulher de César" no que toca à aludida declaração de registo de interesses.

Imagine-se Gil Rosa a ser mandado por Lisboa a fazer um "prós e contras" com a sociedade civil sobre o regime orçamental dos duodécimos... Caia o Carmo e a Trindade. Por falar em Trindade, saúda-se António Maria Trindade, o da ACIF, que teve a coragem (ainda que com as "costas quentes" do grupo que o protege) de dizer publicamente que não há qualquer drama numa governação em regime de duodécimos.

Convidando o leitor para ler o artigo acima explicitado e o comentário desse politólogo no noticiário das 10 da manhã na Antena 1/Madeira, tudo parece indiciar que essa "máfia no bom (e mau) sentido" está muito atenta ao que se escreve no Correio da Madeira. 

Uma palavra de apreço ao JPP (em quem nunca votei, pelo que estou à vontade), caso até 5.ª feira não haja (mais) um "golpe de teatro" com que estes políticos, (decerto) inspirados no "mestre do oculto" Ricardo Vieira e do seu vassalo José Manuel Rodrigues, têm brindado os madeirenses: o anúncio da rejeição ao programa de governo.

Desafio a que possam ir mais longe: que se apresentem como alternativa governativa, considerando, sobretudo, o descrédito do PS de Cafofo (e seus "relevantes serviços prestados" ao AFA, aquando da autorização de ampliação do mamarracho do Savoy; pelo facto de ter como eurodeputado eleito um funcionário do grupo Sousa; e, ao que parece, pelo seu partido ter sido financiado por este... - são muitos "pecados" numa credibilidade postiça, tal como o sorriso) e de outros "vendidos" ao sistema (desde o tempo de Emanuel Jardim Fernandes, líder da oposição ao governo e, em paralelo, representante desse mesmo governo na Empresa de Cervejas da Madeira. Há coisas fantásticas, não há?). 

Promovam uma conferência/debate, mesmo on-line, com membros da sociedade civil interessados, em prol da elaboração de um programa de governo (e respectivo impacto orçamental, de modo a não ser mais um documento com meras generalidades) que justifique o nome que utilizam na sua sigla partidária: pelo Povo.

E se o "barrete" do Irineu não considerar a vossa opção de governo, pelo menos ficam as bases programáticas e orçamentais para um novo desafio eleitoral. E, quiçá, o caminho aberto, no caso uma "Via Verde", para uma melhor expressão nas próximas urnas de voto. Emendando a (precipitada) mão de subalternização aos súcias, logo após as últimas eleições.


Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 16 de junho de 2024
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