Inconveniências, puro e duro #102: observações pertinentes para abrir os olhos


O jornalista Élvio Passos quando fazia jornalismo "especialista" em Saúde e dizia valentes verdades nunca mereceu um prémio, depois de o tirarem desse passar a fino da Saúde na era Blandy, acaba de receber um prémio. Não sei se é pelo serviço não feito, se por aquele que se acomodou a fazer na era Sousa/ Farinha. E quem haveria de dar o prémio? O promotor da notícia oficial que importa ao regime, para o qual nunca se fez um fact-check, sobre o que diz o José Manuel Rodrigues na campanha eleitoral e o que faz enquanto Presidente da Assembleia. Ao CDS já meteu em dívidas, a ALRAM é um saco sem fundo. O Élvio Passos é bom jornalista? Sim. Mas deslocado para não fazer mossa.

Tenho um amigo que foi viver para a Suíça, não é rico, emigrou para trabalhar. Por aqui vivia frustrado e mal disposto, ele não se sentia respeitado. Depois de algum tempo em novas paragens, ele resume a sua experiência assim:

  • Lá é um referendo por tudo e nada, aqui é tudo "enferrulhado" para ser como meia dúzia quer.
  • O custo de vida é alto, mas recebo 3 vezes mais do que na Madeira, se és tu que geres o teu dinheiro, fica muito dinheiro. Esquece a Madeira, é o dinheiro que os oligarcas querem pagar, até trocam de boa vontade madeirenses por escravos. Esses (....) são esclavagistas e (...) e a inspeção de trabalho nunca vai lá. Isso não existe na Suíça.
  • A Madeira é linda? A Madeira de quando? Poupem dinheiro, façam como os turistas low cost na Madeira e venham visitar a Suíça. Se servisse de exemplo, a mama das obras que destrói a Madeira acabava.
Disse mais, umas tenho vergonha de publicar, outras mostram que se está a desligar, estamos a perder o amor das gentes pela terra. Estamos cansados e saturados do mesmo. O meu amigo está completamente diferente, muito mais alegre, cansado de trabalhar mas realizado (trabalha mais porque ganha). Aposto que é um dos que deixa de vir ... para não ver a destruição da terra, porque não tem referências, porque é sempre a mesma coisa.

Seguinte. A minha abordagem é moderada e para fazer ver por isso mostro a pessoa:

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Caro amigo, estamos a aceitar o que deu errado noutras paragens, e que vai dar aqui, a experiência está feita em território continental europeu, numa ilha é pior. Em destinos de massificação do turismo os moradores locais revoltaram-se e fizeram inscrições na parede contra os turistas, atingiu-se o incomportável e insustentável. Não dava para mais gente e mais inflação. Veneza, Barcelona, Amesterdão, etc, perceberam isso porque já não tinham mais recursos para aguentar gente. Veja Barcelona e a água. Nós somos uma ilha, repare bem. Depois repare no seguinte, foi buscar a Covid, excelente exemplo, a pandemia mostrou que não devíamos vocacionar a ilha só para o turismo, assim menos economia parava. A Covid disse para diversificarmos a economia, e nós, povo superior, fizemos ainda pior e massificamos o turismo. Desculpe que lhe diga, está errado e a repetir a narrativa que interessa a alguns oligarcas. Considero-o de boa fé e que pode ver o meu ponto de vista. Isto, ao contrário do que pensa, não interessa à Madeira e aos madeirenses, estamos a viciar pessoas numa solução catastrófica. Podem estar todos a favor mas está errado. Pergunto, se o Brava Valley é para levar a sério e não um esquema para "sacar", porque depois da Covid não apostamos na "inteligência"? Não querem pagar bem e vão buscar à África do Sul? Caro senhor, mude o chip, este caminho é insustentável! INSUSTENTATÁVEL! Poderia escrever mais, mas fico por aqui.

Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 20 de julho de 2024
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