P eço a paciência e compreensão do Correio da Madeira por voltar a esta temática, mas, atenta a evolução recente, acho pertinente transcrever, mais abaixo, o comentário (entretanto apagado, o que lamento) de Miguel Tristão Teixeira, primeiro presidente do Chega/M, e respeitosa análise ao mesmo.
Esse comentário permitiu acrescentar uma seta (não confunda com seita) à 'Tabela Periódica das Seitas Ocultas' que mandam nos partidos. Tal como dizia, à boca cheia, o ex-comendador Berardo: «isto é como as p*tas: dinheiro na mão, rabo no chão». Quem conviveu com este 'cromo' sabe que a expressão é verdadeira quanto à sua autoria (e quanto ao seu teor, para quem anda nas lides partidárias... e não só).
Essa nova seta na imagem permite fazer a ligação directa da Opus Dei ao Chega (que desta, segundo Tristão, terá recebido 1.500.000 euros), o que também explica a transferência de quadros políticos do CDS-PP (em declínio) para o partido de André Ventura (em ascensão, à custa da demagogia, própria, aliás, de todos os partidos), como por exemplo, a mudança do actual deputado à Assembleia Municipal de Lisboa, Bruno Mascarenhas Garcia (antigo dirigente do Sporting e que, por pressão do CDS, fez com que o Conselho Directivo liderado por Bruno de Carvalho deixasse de ter 'quórum' para, assim, ser destituído, em 2018).
Tal como o PSD/M manda 'infiltrados' para os pequenos Partidos (o do PAN, anterior à 'pomba branca' - a que «branqueia» todos os atentados ambientais do PSD e dos seus 'patos bravos' - foi parar a provedor dos animais; o Francisco Gomes veio do PSD e é propositadamente atacado nos 'renovadinhos' para que não se perceba a farsa; o MPT - Movimento Partido da Terra tem um submarino laranja, etc) a Opus Dei quis fazer na direita (jogando em dois tabuleiros partidários) o mesmo que a Franco-Maçonaria (em consórcio com os Jesuítas) fez com os partidos do bloco-central, mantendo-se, por isso, a seita [que usa o eufemismo de 'discreta' ao invés de 'secreta'; mas com uma estrutura hierárquica conhecida de 33 graus, em clara violação ao princípio da igualdade que defende desde que fizeram a revolução francesa] mais poderosa em Portugal.
O que disse Miguel Tristão Teixeira:
«Ao autor do texto (https://www.correiodamadeira.com/2024/07/a-tabela-periodica-oculta-ou-as-seitas.html), que pede documentos e prova do financiamento do Chega por parte de antigos dirigentes, só posso dizer que o Chega Madeira foi auto-financiado pelos militantes fundadores do Chega na região, ao ponto de terem mesmo suportado as viagens de [André] Ventura e Manuel Matias à RAM.
Quanto ao financiamento nacional era matéria restrita de Ventura e do seu vice-presidente e número 2 do partido, o também dissidente Nuno Afonso; óbvio era tema nas reuniões nacionais, quando o Chega reunia numa garagem em Algés; o que se sabia e era falado era a entrada de 500.000 euros da extrema direita alemã, que entrou via Mário Machado, 1.500.000 da Opus [Dei] e 3 milhões de dólares da IURD - Brasil; [isto] era falado entre membros da direcção nacional mas nunca apresentado documentos; como disse, era matéria restrita a dois elementos, Ventura e o número dois.
Além destes [financiamentos], o tal financiamento do empresário luso-americano De Passo (o mesmo que financiou o CDS Madeira), que seria o montante máximo permitido em Portugal e um outro valor mais elevado que seria dado em Cabo Verde [nota própria: onde uma das empresas do Grupo Sousa tem operações de shipping]. Fiz essa denúncia no célebre programa da SIC [empresa de Balsemão, ligado à franco-maçonaria internacional e aos interesses israelitas/sionistas em Portugal desde, pelo menos, 1980] de Pedro Coelho [jornalista], a qual resultou num processo à SIC, a Pedro Coelho e à minha pessoa, estando eu ainda com [a medida de coacção de] termo de identidade e residência por processo posto em tribunal pelo De Passo.»
Este testemunho (infelizmente apagado de todos, mas do qual consegui, a tempo, uma printscreen que, se o Correio da Madeira quiser, poderei disponibilizar; basta deixar um post scritpum a este artigo), de cuja veracidade não duvido, atenta a credibilidade pessoal que o autor merece (não só por ser uma pessoa frontal - e a frontalidade incomoda - mas também com princípios, goste-se ou não dos mesmos), é altamente relevante para abrir um pouco mais a "cortina do oculto" da realidade política portuguesa, nacional e regional.
Não foi só o PS que recebeu financiamento da Alemanha, para, como moeda de troca, 'converter-se' (outro eufemismo) aos interesses americanos em Portugal (via CIA, cujo número 3 estava disfarçado em Lisboa como embaixador, de nome Frank Carlucci), na preparação do 25 de Abril, na organização do 25 de Novembro de 1975 e naquilo a que chamaram de "descolonização exemplar", feita de um pacto (qual "Tratado de Tordesilhas" do século XX) entre americanos e soviéticos para partilha (petróleo, ouro e diamantes de sangue) dos territórios africanos de Portugal, tendo os 'heróis de Abril' (excepto o enganado Salgueiro Maia) parcela percentual dos lucros resultantes dessas 'negociatas'. Já agora, assim se percebe a transferência dos arquivos da PIDE para Moscovo. Tudo 'jogadas' com todos os partidos do sistema calados. Quem abria a boca (nem que fosse para pedir mais dinheiro ao 'amigo americano') sofria 'acidentes', como Francisco Sá Carneiro.
Tal o Grupo Sousa que, Madeira, conforme consta, financia o PSD - do «personalista» Jardim e da "marioneta maçon" Albuquerque - e o PS de Cafôfo, a Opus Dei (na qual os Rotários se integram e quando convidam determinadas pessoas para oradores ainda têm o poder de colocá-las, mais tarde, no cargo de 'secretário regional') diversificou o 'cesto dos ovos', com a chamada 'interf€rência Berardo' na acção dirigente de dois partidos da área não socialista: CDS e CHEGA.
Será, assim, legítimo poder concluir o que esteve por base da farsa das negociações com os Partidos terão sido as negociações tri-partidas entre a Maçonaria, a Opus Dei e a IURD, sendo o 'bolo negocial' o dinheiro dos contribuintes. A demora daquelas deveu-se a arranjar justificações de algibeira (e formas dúbias de votação: abstenção e um simulado voto contra) para enganar o povo madeirense, que, neste Verão, já entrou na fase do futebol, dos arraiais, das festas pimba e do rali vinho Madeira.
Se havia dúvidas da interferência da extrema direita, nacional e internacional, no CHEGA [já agora, o deputado brasileiro no parlamento português foi uma contrapartida prestada à IURD?...] o testemunho, que serviu de base à actualização da nossa "Tabela Periódica do Oculto", dissipou-as por completo. Sendo que o (um?) advogado de Mário Machado passou a estar ligado ao... ADN - Alternativa Democrática Nacional, cujo financiamento a nível nacional também se desconhece, não obstante a inquestionável integridade de carácter do seu líder local (ex-militante do Chega), do meu conhecimento e experiência pessoal, de longa data.
Se partidos como o JPP e o ADN querem, de facto, marcar a diferença, então que apresentem a lista das entidades (individuais e colectivas) que os financiam, sob pena de, segundo o ditado popular, serem todos "farinha do mesmo saco". Não precisamos de 'beatificações', como as do 'celestial sonso', apenas queremos voltar a ter a esperança de não sermos mais uma vez enganados, neste 48 anos de negócios ocultos.
Na boa linha de (será um seu antepassado?) Tristão Vaz Teixeira, um dos descobridores do nosso arquipélago, Miguel Tristão Teixeira fez-nos descobrir uma das entradas secretas para o lado oculto da 'política maior' - a das seitas secretas laico-religiosas - que não é escrutinada por nenhum de nós, ainda que por todos nós seja, maioritariamente, financiada, à conta dos negócios do Estado. E terá feito calar todos aqueles que, a propósito das sociedades/seitas secretas, falavam de "teorias de conspiração" para descredibilizar quem investiga e partilha. Se eram de 'conspiração' passaram a ser de 'confirmação' e, para os do sistema, de 'constipação'.
Obrigado, caro Miguel.
Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 6 de julho de 2024
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