Travessa da Malta #11: os anónimos do PSD e as toupeiras socialistas


A malta encarregou-me hoje da escrita. Bem protestei, mas como decidimos pela rotatividade na Travessa, acabei por aceder. 

N este domingo 14 de Julho, como noutros, procuramos ler e analisar as bicadas do Padre Oliveira, no “Este Planeta” do Diário de Notícias da Madeira. Demos muita atenção a “Os artistas do pupu-lismo” (link), assinado pel’ O beto do Naval. O beto, para além de deitar pupu sobre o Naval, uma instituição digna de crédito, que não merece ser enxovalhada, vem insurgir-se contra a escrita sob anonimato, talvez se referindo ao Correio da Madeira, mas sem coragem de dizer o nome do destinatário. 

Sobre esta matéria, sabe o Padre Oliveira que não há liberdade nesta Região para uma verdadeira opinião pública, como também é do seu conhecimento que a terra precisa de uma opinião pública livre. O Padre até já saneou alguns colaboradores do Diário, a mando do seu patrão. Lembra-se? 

Os que escrevem agora de forma anónima aprenderam com as Cartas do Leitor do DN/Madeira. Muitas foram e são forjadas dentro da sua redação.  Então se os jornalistas defecam sob falsos nomes, por que não hão de os cidadãos honestos expressar o seu pensamento sob o escudo do anonimato? Qual o problema, Reverendo?

Muitos jornalistas do Diário, dito erradamente de Independente, são anónimos colaboradores do PSD/Madeira, que todos os dias manobram a informação em favor do partido que os sustenta, anonimamente. Como explica isto, Reverendo?

Pensamos que o Padre Oliveira leva muito a sério as críticas anónimas, senão não viria atirar pedras sobre quem tem de escrever anonimamente, para não ser perseguida por aqueles que o DN/Madeira agora tanto defende.

Na mesma edição, uma “socialista” vem insurgir-se contra as redes sociais e apelar à unidade. Ela cita o filósofo marxista italiano, Gramsci, para depois encorajar à participação de todos no seu Partido, subentende-se. A malta responde-lhe com um adágio popular, para não perder mais tempo: “Bem prega, Frei Tomás. Fazei o que ele diz, não fazei o que ele faz”. Mudando o género nesta frase, fica tudo esclarecido.

O grande mal do Partido Socialista é haver militantes que não falam nem se candidatam no momento certo, no Congresso mandatado para a escolha dos seus órgãos. Depois formam fações e fazem publicações para denegrir a ação do líder, como sempre se vê com o Carlos Pereira e o seu círculo, onde se inclui a referida colaboradora dominical do DN/Madeira. Os ditos socialistas de café, em vez de se unirem neste momento crucial e ajudar o seu Partido, vão minando por dentro, como toupeiras que são, e fazendo o jogo do PSD/M. Ainda não entenderam como prejudicam o seu Partido nessas jogadas egocentristas, das quais é exemplo a tendência “Movimento Autonomia 24”.

Finalmente, a Malta bem zurziu (parece que estou a fazer uma ata, tal a minha falta de jeito para isto) sobre a entrevista de Maximiano Martins no DN/Madeira de 12/07/2024. Este camarada veio deitar mais uma acha para a fogueira socialista, ao afirmar que “não é com resultados de 20% que se ambiciona ser Governo”. Convém avivar a memória: em 2011, ele foi candidato a presidente do Governo Regional da Madeira, em vez do líder do PS/M, só, por si, uma situação estranha. A lista liderada por Maximiano Martins obteve o resultado de 11,5%, com apenas 6 deputados eleitos. Palavras para quê, camarada Maximiano? 

Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 14 de julho de 2024
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