Sabem que dia é hoje? É o Dia D da Madeira!


O sucesso de Pedro Ramos é dizer que não tivemos vítimas, não tivemos casas ardidas e por aí fica para elucidar, segundo ele, o sucesso no combate ao incêndio. Pergunto pelo manto vegetal que cria os ambientes de muitas levadas e trilhos para além de caracterizar as zonas. Os turistas que trouxeram vêm ver betão e serras calcinadas? Acha Pedro Ramos que a população não sente a Madeira? Como os mais amigos sentem os animais de estimação que muitas vezes são sentidos como membros da família?

Pedro Ramos acha que o discurso arrogante, as suas conferências de imprensa que nunca responde a perguntas e liga a cassete, o facto de dizer que não foi preciso pedir um meio aéreo às Canárias, quando da proteção civil nem sabiam ser possível, acha que não estamos a ver a descoordenação mal disfarçada. Com certeza efeitos de estar no Porto Santo e não no terreno.

Para Pedro Ramos a situação só seria classificada de grave se houvesse mortos? Quais são os seus critérios para avaliar percentagem considerável de natureza destruída na ilha, sistemas de rega, as plantações das pessoas, alguns de seus animais, etc. E o sofrimento não se avalia? Pedro Ramos enterrou no areal de Porto Santo alguma sensibilidade, caso a possua.

Já repararam bem na informação de que a Madeira não tem meios para controlar os turistas? Mais uma prova da massificação, da insustentabilidade e da falta de estudo. Pergunto, se mesmo com a culpa dos turistas, morrerem alguns encurralados pelo fogo qual vai ser a imagem da Madeira depois do acidente do autocarro, do ritmo a que desaparecem e morrem turistas?

Deixei para o fim o Presidente irresponsável, o queque líder dos "carros pretos" e dos caciques dependentes da nova era, espalhados pelo funcionalismo público, autárquico, assembliea e jornalismo, o convencido de que resolve tudo com retórica apesar de 22,50% da Madeira ardida em dois anos e ainda aqui vamos. O homem que vai deixando de ser polido, mas que com essa imagem silenciou a informação na Madeira e até persegue colegas de partido. Às vezes parece-me Nicolás Maduro, outras parece-me Putin, outras parece-me Trump e, quando paro a pensar, pergunto-me se não será o diabo encarnado com a junção dos três. É que o convencimento e a desumanidade foi clara desta vez, parece que a cada vez que escapa, e a última foi à Justiça, se julga cada vez mais inatingível e capaz de manobrar todas as cadelinhas e cachorrinhos que espalhou pelas funções mais importantes da terra para lhe fazer a cama do passeio triunfal.

Albuquerque gosta é de festa, boas festas na ilha dourada, e agora vem de livre vontade à festa da cidade.  A ilha da Madeira é só Funchal? O problema é que por onde passa Albuquerque, as instituições deixam de funcionar, para servirem a sua política. Agora, por onde passa, figurada e realmente, é terra queimada, 11.000 campos de futebol entre 2023 e 2024 sem contar com o estado em que está o PSD Madeira. O que ardeu na Madeira já equivale a tudo o que ardeu no continente este ano.

Hoje, Albuquerque que faz parelha com Ramos, as carroças vazias costumam ser puxadas por parelhas, regressa à ilha para a festa da capital. Vai haver vaias e apupos, se houver gravem porque na comunicação social nunca saiu aquela do Estádio do Marítimo. Vivemos em censura, que contribui muito para ainda não ter caído no meio de gente mal informada e que ainda se emociona com as falsas palavras de Albuquerque.

Será que Albuquerque vai conhecer a sua popularidade hoje? No continente de jornalismo livre tem sido um arraso.

Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 20 de Agosto de 2024
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