N a final do Troneio Autonomia, jogo que opôs o CDN ao CSM e que se realizou no Estádio dos Barreiros, ficou bem claro que ambas equipas estão a atravessar uma crise inigualável. O Nacional, que subiu de divisão, apresentou um plantel fraquíssimo, totalmente desinspirado e com ineficácia total em todos os sectores será muito difícil alcançar a manutenção na I divisão nacional.
O Marítimo, ligeiramente melhor no sector defensivo, apresentou-se cheio de novidades vindas da formação, mas igual a si mesmo, ou seja, totalmente incompetente na marcação de golos fazendo adivinhar uma difícil ou quase impossível subida de divisão pelo menos com este plantel e com esta equipa técnica que deixa muito a desejar.
O jogo foi recheado de “pancadaria” quase toda vinda do lado alvinegro de tal forma que lhes valeu um cartão vermelho e umas vaias do publico, pior é mesmo Aurélio que fica em casa no jogo com AVS.
Sumariando os 90m foi um jogo monótono e entediante sem brilho e sem futebol de qualidade.
Nas bancadas tivemos pela primeira vez, na historia dos dérbis na Madeira, uma festa quase toda Alvinegra, não fosse uma mão cheia de alguns adeptos do CSM a fazer barulho, diriam os menos atentos que o Nacional é a equipa dominante na região.
A claque alvinegra fez-se ouvir e muito, já da parte do CSM já se viu mais fulgor e alegria uma total ausência de apoio e incentivo que refletem a falta de crença dos verde-rubros no futuro desta equipa.
Nos livros da Associação de Futebol da Madeira fica o registo de uma vitória do CDN, ainda que pelos penaltis. Em termos gerais ambas equipas mostraram níveis baixíssimos de rendimento em especial no ataque e na finalização, vão ser duas equipas em dificuldades nas respetivas competições.
Paralelamente a tudo isto, o site “Maritimoaominuto” proferiu ameaças e injúrias a um jogador do CDN que, perante tais circunstâncias, recorreu à justiça para se proteger das ameaças e pedir responsabilidades pelas injúrias.
É um comportamento inaceitável por parte dessa célula verde-rubro que, no entanto, vem na mesma linha de atuação do presidente que recentemente agrediu um adepto com uma “chapada” e ficou impune.
São situações que começam a ser frequentes e que não podem passar impunes o desporto tem de estar acima de tudo isto e não podem as instituições assobiar para o lado perante comportamentos reprováveis e que devem ser severamente punidos por quem de direito.
Vamos lá ver o que acontece numa época que começa desinspirada e sem bom pronuncio.
Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 8 de Agosto de 2024
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