Caneta de ouro que escreve com caviar.


G uilherme Silva, esse nome já vem com pedigree e um preço tabelado. O advogado do PSD é uma espécie de “luxo jurídico”. Dizem que quando ele assina um parecer, a caneta é de ouro e a tinta, de caviar. Para ele, fazer um parecer jurídico é como um chef Michelin preparar um prato: cada palavra é medida, temperada e, claro, custa mais do que o jantar de Natal da família inteira. Por 5000 euros a peça - ou mais, porque afinal ninguém quer parecer barato - ele escreve verdadeiros poemas jurídicos, daqueles que só os mais entendidos conseguem decifrar.

Mas Guilherme não é apenas um poeta do Direito. Ele é também um estratega de bastidores. Dizem que está por trás da cabeça de MA, que, por acaso, não se importa nada em ser ventríloquo do projeto de alteração dos estatutos da Região Autónoma da Madeira. Com a destreza de um ilusionista, Guilherme manipula as palavras e, claro, as leis. Quando menos se espera, lá está ele, com uma proposta que parece saída de um romance épico, daqueles que começam com "Era uma vez uma autonomia..." e terminam com "E assim viveram felizes para sempre... na conta bancária do Guilherme".

Os colegas do PSD até tremem quando ele chega com um novo parecer. Alguns até dizem que dá para ouvir o "tilintar" das moedas enquanto ele o redige. Mas ele não se importa com a inveja alheia; afinal, como se costuma dizer, "quem pode, pode". E Guilherme pode. Com 5000 euros por parecer, ele é como uma peça de arte em movimento: raro, caro e envolto em mistério.

E assim segue a saga do nosso advogado de ouro. Guilherme Silva, o homem que não dá ponto sem nó... a menos que o nó seja de uma gravata de seda italiana e o ponto custe 5000 euros.

Guilherme Silva pode ser o cérebro, mas MA é o corpo que se mexe. Só que ultimamente, fica a dúvida: será que MA consegue pensar pela própria cabeça? Ou será que a cabeça é só um acessório decorativo? Dizem as más-línguas que MA já não toma uma decisão sem antes perguntar: "Guilherme, posso pensar isto ou aquilo?"

A coisa chegou a tal ponto que até no café da manhã é Guilherme quem decide: "Hoje vais comer torradas com manteiga e pensar sobre a nova proposta de estatutos." E MA, submisso, lá obedece. Só que há um problema: aquela história da farinha! Será que a farinha anda a afetar o pobre MA? Já não há autonomia para a ilha nem para os neurónios dele. Quem diria que uma receita tão básica de bolo podia dar cabo de uma autonomia tão complexa?

Enquanto MA vai misturando a farinha na tigela, Guilherme vai misturando as ideias na legislação. E aí está a verdadeira arte: enquanto um faz bolos, o outro faz pareceres. Só que a diferença de preço é gritante. Uma fatia do bolo de MA custa 2 euros, mas um pedaço do parecer de Guilherme não sai por menos de 5000. E, pelo jeito, o bolo anda a sair com fermento demais e conteúdo de menos.

Assim, vamos vivendo essa novela autonómica. Guilherme, de caneta na mão, e MA, com a cabeça cheia... de farinha.

MA, depois de tudo isso, você realmente acha que vai ganhar as eleições? Com a cabeça cheia de farinha e os pareceres de 5000 euros como guias espirituais? Ganhar eleições não é como fazer um bolo, precisa de um bocado de política e, principalmente, de autonomia para pensar pela própria cabeça. Se pagou os pareceres com os dinheiros públicos tem que ter um relatório de contas público. Não é assim JPP? Torne público onde gasta o dinheiro em pareceres jurídicos MA, presidente da RAM.

Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 15 de Setembro de 2024
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