E sta manhã, no âmbito da Operação “Betão Invisível” (Invisibilia Concreta em latim), 152 inspetores da Polícia Judiciária, 58 militares da brigada fiscal da GNR, 8 magistrados do Ministério Público e um Padre, liderados pelo conhecido super Juiz Carlos Alexandre, executaram 78 Mandatos de Busca em 89 empresas, 22 habitações, 5 Associações, 2 Supermercados e a um clube de Cavalos.
Segundo uma fonte do Ministério Público, uma das buscas aconteceu na habitação do líder parlamentar do PSD-Madeira Filipe Ramos, que não ofereceu resistência. Segundo a mesma fonte, o suspeito, que estava na casa de banho a cagar, pediu apenas que lhe dessem tempo para lavar o rabo e pentear o cabelo.
Na busca efetuada, os inspetores da PJ apreenderam diverso material informático com endereços de Bitcoin, dez telemóveis descartáveis, uma foto da Mónica Freitas, e uma boneca insuflável com resíduos de ADN de dois dos suspeitos.
Entre os detidos, encontra-se um jornalista - que por questões de idoneidade profissional não identificamos - mas que é suspeito de ter usufruído de um MCflury no McDonald’s pago pelo saco azul do PSD-Madeira.
Realce-se que um dos detidos era um conhecido empresário de marketing, que o Ministério Público suspeita que dava formação especializada a jornalistas paga pelo Governo Regional em troca de esferográficas BIC para o PSD-Madeira.
Segundo o processo de 152 mil páginas, a que tivemos acesso, o Ministério Público suspeita que os detidos faziam parte de uma rede criminosa altamente sofisticada que misturava farinha de milho no cimento para alegadamente para o tornar mais leve e que, em consequência disso, as construções desapareciam devido ao gorgulho, lesando milhares de contribuintes.
Os 1238 detidos foram manietados, amordaçados e imediatamente presentes ao Juiz de Instrução João Mão-Leve no Pavilhão do Liceu Jaime Moniz, por falta de espaço no DCIAP. Após um interrogatório de 8 minutos, o Sr. Juiz de Instrução decretou a medida de coação de Prisão Preventiva para todos os detidos.
Toda a Operação foi observada ao longe por Medeiros Gaspar, um reconhecido especialista em segurança, que já sabia da Operação há mais de dois anos.
Curiosamente Filipe Ramos teve uma atitude de macho e não evocou a Imunidade Parlamentar, segundo ele, já tinha intenções de visitar o Estabelecimento Prisional do Funchal porque, além da Cancela precisar de umas obras, o almoço de hoje era bacalhau com grelos.
Uma nota final de regozijo para os jornalistas do Diário presentes, que não tiraram fotos da Operação, para não alimentar o “circo mediático”.

