Dois secretários de saída do Governo Regional

D e uma certa subfração da própria fração interna de Albuquerque (que os entendedores saberão a qual me refiro) cresce a ideia de que para salvar o que aí está à porta (também os entendedores saberão ao que me refiro) será necessária uma remodelação antes que seja tarde.

Como o capitão ao leme anda distraído (ou em negação) os marinheiros dessa certa subfração começaram os preparativos para a derradeira tempestade. O plano de emergência tem um objetivo delineado claro: aproximar a população novamente da estrutura do governo der por onde der, conter a oposição interna e externa, salvar o máximo de marinheiros possível, mesmo que uns fiquem para trás.

Para isso será necessário sacrificar dois impopulares generais borda fora (o que terá obviamente uma boa justificação para evitar más percepções na opinião pública), um deles com um processo judicial em curso por proximidade promíscua com mercenários da ilha. E outra que aprecia festividades em locais protegidos, e que apesar da fração lhe reconhecer astúcia política, colide com o principal objetivo traçado por ser o membro do governo com menos empatia com as pessoas.

Para estes dois lugares não faltam candidatos que já sabem do plano, uns que já esperavam esta oportunidade há muito tempo e veem no fracasso destes dois elementos a possibilidade de subirem para a mesa dos crescidos, mas que terão de se mexer muito bem para que tudo se suceda (talvez seja desta que conseguem o que tanto queriam, talvez nunca seja para ser).

O capitão ao leme ainda não faz ideia (como alguns dos que lhe rodeiam) mas há de aceitar quando perceber o que está em causa. O certo é que a tempestade vai chegar e a subfração da fração sabe que se nada for feito para contrariar, com este ato de negação do capitão ao leme, vamos todos ao fundo.

Para quem precisava de ler fica a informação. Escrevo novamente em breve.

Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 17 de Outubro de 2024
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