S ou moradora na zona velha da cidade. Há mais de 60 anos. O senhor Dário ainda nem era nascido e o seu patrão ainda nem bebia cerveja, muito menos a fazia. Sempre tive reservas quanto ao poder político, em especial com aquele conotado com o seu patrão.
É com muita esperança que vejo o regulamento do ruído a ser aplicado pela CMF.
Reconheço que, ao contrário do que eu pensava, a atual presidente tem mais independência que os anteriores, talvez por não ser militante de nenhum partido ou, talvez, porque simplesmente, preocupa-se somente com os seus munícipes.
O senhor Dário, e o seu patrão, ocupam todo o buraco onde podem fazer um bar, uma discoteca ou uma loja de qualquer coisa. Não interessa quem lá vive. Estão-se a marimbar. Desde que não seja por baixo da vossa casa, tudo bem.
O senhor Dário, e o seu patrão, estão-se a marimbar para o ambiente resultante dos seus bares: bebedeiras, drogas e pancadaria!
O senhor Dário, e o seu patrão, estão-se a marimbar para a porcalhada que fica nas ruas da zona velha. Não é ao pé da vossa casa, pois não?
O senhor Dário, e o seu patrão, deveriam se preocupar em declarar todos os seus funcionários na Segurança Social. Desafio, a si e ao seu patrão, a demonstrar que tem tudo declarado.
O senhor Dário, e o seu patrão, deveriam se preocupar em não ter menores a trabalhar nos seus espaços nem a ter menores a consumir álcool nos seus espaços.
O senhor Dário, e o seu patrão, deveriam se preocupar em garantir que, após o fecho dos seus queridos negócios, não ficam desordeiros até às tantas da manhã nas ruas da zona velha.
O senhor Dário, e o seu patrão, deveriam se preocupar em garantir que o negócio, dito da noite, não fomenta o negócio da droga.
Ou seja, O senhor Dário, e o seu patrão, após o encerramento dos seus negócios, vão para casa com a consciência tranquila e descansados que, não sentido os problemas dos outros, os mesmos não existem.
O seu patrão deve explicar ao patrão dele, senhor Dionísio Pestana, como é que tem uma pessoa a trabalhar na Empresa de Cervejas da Madeira (ECM), que retira a paz a tantas pessoas, que fomenta o consumo de álcool nos jovens, fomenta o negócio da droga e destrói inúmeras famílias.
O seu patrão também deveria explicar como é o modus operandi para comprar quase todos os negócios da noite no Funchal e oferecer a si próprio, os produtos da ECM, como se dele fosse, numa clara violação do princípio da leal concorrência. Talvez o patrão dele também gostasse de saber.
Por isso, senhor Dário e seu patrão, é de uma lata atroz as vossas posições em relação ao tema dos horários de funcionamento dos estabelecimentos da zona velha. É uma vergonha a pressão que estão a fazer para que o regulamento não vá em frente.
E o PSD, se tiver juizinho, coisa que não abunda por aqueles lados nos últimos tempos, não dará qualquer apoio a estas duas sanguessugas da nossa sociedade e promoverá a implementação deste regulamento do ruído.
Desculpem, mas isto estava na garganta, ou como diz o povo, estava no “gôto” há muito tempo.
Foto: coloquem o que acharem mais conveniente. Obrigado.
Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 16 de Outubro de 2024
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