D epois do balde de tinta verde que os assalariados dos manipuladores climáticos deitaram sobre o actual primeiro-ministro, a ponto de justificar esta sátira política ao seu apelido, penso que se justifica abordar uma questão importante derivada da total falência de credibilidade das instituições políticas regionais.
Entregar dinheiro à Madeira não é o mesmo que entregar o dinheiro aos madeirenses (que descontaram impostos tal como todos os portugueses de qualquer região). Entregar dinheiro à Madeira significa colocá-lo na mão de intermediários, os mesmos que começam a fundar o "Clube dos Arguidos da Quinta Vigia" - patrocinado pelos seus Oligarcas cúmplices - e, pior, relembrar a expressão de termos raposas a cuidar do galinheiro.
Mais vale dar o dinheiro directamente às "galinhas", "galos" e, já agora, "gaylos" para que, por via do mesmo, seja feita a "selecção natural" dos serviços públicos que, de facto, têm justificação de existência e, por outro lado, para que a maioria desta "galinhagem" (no bom sentido) possa ter, por exemplo, acesso aos serviços privados de saúde, de educação e de justiça (atentas as suas elevadíssimas taxas de acesso).
Noutra perspectiva mais justiceira, privar o dinheiro dos madeirenses das mãos dos oligarcas e ver encerrar serviços públicos ineficientes eivados de boys e girls, implica obrigá-los a sustentar esta corja que de há muito nos desgoverna.
O Orçamento de Estado leva mensalmente quase 3 mil euros em média a cada português para sustentar uma estrutura pública (central, regional e municipal) predominantemente ineficiente (ao serviço de seitas secretas e de interesses económicos que com as mesmas se misturam) e sendo metade desse valor para pagar a dívida pública que nenhum de nós criou nem mandou criar.
O que recebemos já são migalhas. Aos menos que essas não continuem a cair em mãos de bandidos, corruptos e arguidos (a verdadeira versão dos "anormais, incompetentes e canalhas").
A dar dinheiro de forma indirecta, que seja para as freguesias, pois é lá que os problemas reais das pessoas acontecem e os seus orçamentos são devera limitados para dar "vazão" às solicitações. Com a vantagem do presidente da Junta poder ser melhor escrutinado pelos seus fregueses. A única excepção à regra do apoio directo aqui propugnada.
Enviado por Denúncia Anónima
Segunda-feira, 14 de Outubro de 2024
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