A nossa querida Universidade da Madeira, onde a brisa do Atlântico é trocada pela frescura do ar condicionado... mas só se falarmos mandarim... anda nas bocas do mundo! Dizem por aí que a China está a comprar tudo – desde a dívida pública ao chá de saquinho – mas quem diria que até a nossa Ilha da Madeira entrou na lista de compras, e tudo através da Universidade! Claro, quem nos vai avisar disto? As placas em mandarim que apareceram misteriosamente pela universidade? Se souberes ler, ótimo. Se não, azar o teu.
Vamos aos factos: há quem diga que a presença chinesa na Universidade da Madeira está a crescer a olhos vistos. Mas não estamos a falar de estudantes – quem é que precisa disso? Estamos a falar de um esquema brilhante, uma jogada de mestre. A estratégia é simples: primeiro começam a patrocinar ar condicionado, mas só onde passam cidadãos chineses. Se tens a sorte de partilhar a aula com alguém de nacionalidade chinesa, parabéns! Vais poder desfrutar de uma brisa fresca enquanto ouves o professor divagar sobre qualquer coisa. Se não, prepara-te para suar mais do que o funchalense no mês de agosto.
E por falar em obras, ah, as famosas obras da Universidade. Dizem que é por causa das alterações climáticas. Já todos ouvimos as desculpas: “Ah, temos de modernizar as infraestruturas”, “O calor é cada vez pior”, ou ainda “Não há verbas suficientes”. Pois, não há verbas para ar condicionado geral, mas para os edifícios estratégicos, frequentados por misteriosos alunos internacionais, há de tudo! E claro, a solução é deixar o resto da universidade a derreter.
E o que dizer dos cursos patrocinados que ninguém frequenta? Uma verdadeira pérola da gestão académica! Parece que andam a abrir cadeiras fantasma. Não há alunos, mas há ar condicionado – uma sala vazia, gelada como uma arca frigorífica, talvez à espera de um contingente de estudantes chineses a chegar num cargueiro. Ou será que é para manter as salas frescas para os ratos de laboratório? Quem sabe, mas uma coisa é certa: a Universidade da Madeira parece mais interessada em agradar aos amigos orientais do que ao pessoal cá da terra.
Portanto, se te vires a caminhar pelos corredores da Universidade e de repente o calor desaparece, estás numa zona de influência chinesa. Se houver ar condicionado, placas em mandarim, e uma certa sensação de que alguém, algures, está a fazer mais um excelente negócio, já sabes: a China está aqui. Agora, só falta mesmo incluírem uns pauzinhos nos talheres da cantina, e já temos a nova Hong Kong... versão "madeirense".
Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 5 de Outubro de 2024
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