Parece que trabalhadores baratos também não fazem milagres.


D iziam que muitos luso-descendentes da Venezuela fizeram um primeiro pouso na Madeira para depois seguir para Espanha, por causa da língua e das oportunidades de emprego. É lógico se pensar assim, até o Presidente Eleito da Venezuela está em exílio em Espanha, à espera de melhores dias. No entanto, parece que este lugar amarra ... que fica ... não fica bem. Várias experiências com o mesmo resultado, um desafio à teoria de Einstein que dizia que a mesma experiência dava o mesmo resultado.

O que não se pensava é que os imigrantes do Indostão, os cheap people importados pela hotelaria e construção, depois de terem desprezado os madeirenses, não fossem capazes de fazer uma vida de poupança, num apartamento com outros 8 ou 9, para mandar dinheiro para os seus países, onde o pouco que se ganha aqui rende muito lá. Portanto, a máquina de fazer pobres da Madeira, para continuar a aumentar a riqueza de meia dúzia, porque não redistribui a riqueza que os empregados geram. Esta situação dos cheap people, é um novo problema que importaram. Não têm vergonha destes resultados?

A máquina de fazer pobres vai provocar mais problemas através da vulnerabilidade dos imigrantes sem abrigo, porque estão expostos a ainda mais situações de exploração, tráfico humano e violência, por estarem em uma posição de fragilidade. Temos visto isto no Funchal, não é premonição.

Se os madeirenses quebram, se atirando da ponte, a imigração nesta condição terão ainda mais falta de acesso a cuidados de saúde do que qualquer madeirense com família para acudir. Somos todos seres humanos, menos os gananciosos, virão os problemas de saúde mental, como depressão e ansiedade, além de aumentar o risco de outras doenças..

Os imigrantes estão numa situação pior do que os madeirenses, precisar de ajuda para comer diz muito, torna ainda mais difícil a integração social e cultural, porque enfrentam barreiras linguísticas, dificuldades de adaptação e exclusão social, o que prejudica a sua inserção na sociedade e no mercado de trabalho. Portanto, os gananciosos que muito são ajudados através da exploração do nosso "Desemprego", agora criam pressão sobre os serviços sociais: abrigos, organizações de caridade e serviços de saúde pública. Temo que se o imigrante não entra logo para o mercado de trabalho e não tem um pouco de sorte, começaremos a ter as consequências, sem a inserção no mercado de trabalho (início do ciclo da pobreza), depois acabam com falta de documentos (contrato de trabalho) ou reconhecimento de qualificações que agravam a situação.

Meus amigos, sem acesso regular à saúde, estes imigrantes tendem a usar mais frequentemente os serviços de emergência/urgência, o que eleva os custos para o sistema público de saúde. A transformação da Madeira, pela massificação do turismo e pelo trabalho barato serão cada vez mais visíveis como um erro.

Temos de estar atentos aos problemas de segurança e convivência urbana... sabemos que não anda famosa no Funchal e também já incluí pessoas da imigração. Os gananciosos criam problemas para alimentar os extremistas. Qualquer dia, os que assinaram por baixo o apoio à corrupção, vão usar isto para disfarce quando a culpa é sempre dos mesmos... que eles apoiam.

Há muita coisa que se decide sem qualquer estudo, nestes casos temos de novo a perceção de que o sistema não consegue lidar de forma eficaz o acolhimento e a integração dos cheap people. Não se ofendam com o termo, não quero magoar os imigrantes, mas sim os responsáveis por toda esta transformação maligna provocada por gananciosos que nem os filhos da terra respeitam.

Os imigrantes que se tornam sem abrigo, enfrentam um ciclo de exclusão que envolve questões de vulnerabilidade social, saúde, economia e segurança, o que vai gerar um impacto significativo na Madeira, ganham os gananciosos e fica a despesa para o público.

Quero enviar uma saudação ao JM que, depois de um dia negro por conta dos poucos que enriquecem, trazem-nos hoje temas para repor a imagem. Devolvam o DN ao Blandy e arranjemos um outro investidor para o JM, sim, porque precisamos de pluralidade como disse Sérgio Marques, mas não nas mãos dos mesmos.

Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 2 de Outubro de 2024
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