S enhor Bispo, abandone as posições políticas, a Igreja não tem que ser arrastada, qual jornalismo, para a fossa da política. Nunca se viu nada tão ruim ma política como esta situação da Madeira, a Igreja está ao lado porquê? Ao lado da corrupção sem palavra em defesa dos "indefesos" e dos pobres desta terra? Acha o trabalho dos investigadores pouco esclarecedor para não se colocar numa posição equidistante? Repare que ainda afasta fiéis das Igrejas por causa da política. Não vale a pena, mude.
A senhora Paula Margarido que aproveite o período de Festas para uma introspeção sem atos de superioridade moral porque aquela de não reconhecer que há pobres na Madeira, com um currículo como o seu, não fica bem. Enferma de partidarite, de cegueira política e apesar do seu currículo engrenou em desvalorizar, roçando a mentira.
Às vezes pergunto-me porque alguns e algumas não assumem a realidade. Eu acho que há muita coisa que não sabemos e que justifica estas loucuras, por isso estive a ver o que existe e descobri que os pobres não são a primeira negação, e acho a seguinte pior do que a primeira.
Então Paula Margarido é líder da Comissão Diocesana dos Abusos Sexuais, que se tem limitado a fechar os olhos a suspeitas e denúncias? A desconversar como vimos o Bispo meio irritado fora do adro da Sé para um jornalista de uma TV do continente. Os casos antigos estão destratados, o Bispo até foge de ações como aquela da Igreja do Campanário onde deveria abordar o assunto dos abusos sexuais com 500 catequistas (link). Há rumores de um novo caso, no ativo, que só se muda de paróquia quando os fiéis começam a desconfiar. Na suspeita deve-se parar tudo até que se esclareça, se for verdade evitou-se, se for mentira compensa-se. Neste quadro é natural que Albuquerque seja um anjo. Quando vejo o Bispo e a Paula Margarido juntos acho que os dois teriam muito que falar na Justiça civil para além das palavras de absolvição. Uma confissão às autoridades sobre o que sabem.
Peço à senhora Paula Margarido que não se deixe perder na política, o Pedro Ramos era bom médico, agora poucos o podem ver à conta da política. Não caia nestas situações de defender alguns na política que na hora da verdade lhe faltarão como já faltaram a muitos, com um faro de sobrevivência na base da mentira e da desconsideração humana.
Enviado por Denúncia Anónima
Terça feira, 17 de Dezembro de 2024
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