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O PSD/M está mesmo em crise. |
A Madeira, esse jardim suspenso no Atlântico, parece estar à beira de uma tempestade política com a possibilidade de Jorge Carvalho vir a assumir a presidência do governo. E, convenhamos, se há algo que Carvalho nunca foi, é um líder. Com um carisma que se assemelha ao de uma torrada esquecida, Jorge não é nem de longe a figura que deveria emergir como sucessor de Miguel Albuquerque.
Alberto João Jardim, no seu habitual jogo de marionetes, claramente percebeu que a única maneira de manter o poder na sua zona de conforto era lançar a sua versão mais murcha de sucessor. Jorge Carvalho, envolto na cortina de fumaça de um poder que se arrasta por trás das cenas, é apenas o peão de uma conspiração disfarçada de renovação. A verdade é que o secretário da Educação e atual “candidato” a presidente não passa de um “frouxo de serviço”, sem coragem para ser um verdadeiro líder.
Com um passado questionável, onde parece que o único mérito de Carvalho foi saber ser cúmplice das movimentações encobertas do antigo chefe, ele não tem nem a mínima capacidade para ser visto como uma verdadeira opção para o futuro da Madeira. Entre processos disciplinares, questões administrativas e a constante sombra de decisões mal tomadas, Carvalho emerge não como um líder, mas como uma solução desesperada para um partido que vê as suas bases a definhar.
E quem seria ele, se não uma figura de transição entre os tempos do “grande” Alberto João e o bloqueio político imposto por Miguel Albuquerque? Na verdade, ao colocar Carvalho como figura de liderança, Jardim só perpetua um ciclo de mediocridade, onde a única constante é o cansaço de um poder em câmara lenta.
Com uma falta de visão e um talento nato para permanecer na zona de conforto, Jorge Carvalho não passaria de uma sombra, se não fosse pela pressão que a cúpula do PSD exerce para garantir que a máquina do partido continue a funcionar — nem que para isso tenha que ser empurrado para a linha da frente, sem nenhuma preparação real ou credibilidade.
A verdade, amigos, é que não basta ter experiência para ser um líder. É preciso ter coragem, visão e, acima de tudo, carisma. E, em nenhum desses quesitos, Jorge Carvalho se aproxima do que seria necessário para fazer face aos desafios da política madeirense. A sua ascensão é uma anedota política disfarçada de estratégia, onde o único objectivo é garantir que o poder não se escapa, mesmo que isso signifique colocar o partido nas mãos de alguém que já provou ser um mero espectador da história.
Por isso, caros madeirenses, quando pensarem em Carvalho como opção, lembrem-se: é hora de procurar algo melhor e exigir um líder com carácter, longe de amarras políticas. Este não é o momento para ser complacente com a mediocridade disfarçada de poder.
Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 3 de Dezembro de 2024
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