Olá a todos, os meus cumprimentos.
V enho falar do "esquema da informação", no fim do que vier a dizer, se tiver análise melhor, agradeço que escreva e descreva em vez de ser como os reles funcionários públicos, pagos a peso de ouro, para infestar as redes sociais com bocas, a despachar, para poder chegar a todas. Fundamente.
Hoje vivemos um tempo em que, apesar de haver muitos partidos, quando chamados a ter coragem pela exigência da situação, andam pelo "nim", justificações e os mesmos esquemas do poder para alicerçar o óbvio e real. Vamos ficando com a certeza de que 50 anos do mesmo partido criou um sistema acomodado, em que cada um faz um papel, mas onde o resultado final é não mexer no status quo e cada um usar a "democracia fixa". E o que isso é? Cumprir com todos os rituais da democracia mas com um resultado final antecipado, porque a maioria vota no seu interesse que se cristalizou com 50 anos. Uns votam pelo emprego, outros pelo subsídio a organizações e pessoais, ainda mais alguns pelos negócios encaminhados, mas há mais, um ou outro para sustentar vícios através de regalias do cargo, para manter luvas que enriquecem mais do que arriscar o seu dinheiro nalguma aposta, até porque muitos são falhados que se refugiam no dinheiro público. Nestas funções é raro ser mal sucedido e recebe-se sempre ao fim do mês. Os outros que arrisquem que o Presidente visita para ficar com os louros e os tempos de antena. E ele? Zero! Com a proximidade normaliza os processos judiciais.
Esta ausência de iniciativa do poder político, dos partidos e também do povo, permitiu ao poder económico assente em meia dúzia o domínio real, direto e tácito de tudo o que mexe na Região, barrando a concorrência, controlando os partidos e indicando candidatos, controlando todas as áreas fundamentais do mercado, impondo os preços que querem em monopólios, exclusividades, concessões com indemnizações leoninas, comprando cada vez mais tudo com dinheiro fácil, detendo a comunicação social, atrevendo-se a manipular e a levar o executivo a decisões contra todos mas em favor da meia dúzia. São vastos os caminhos que trancam tudo isto, são 50 anos anos meus senhores. 50! Em democracia!
Com um clima destes, apesar dos "vilhões" não conseguirem deixar de ser ostensivos e vaidosos, tudo é tácito e em autocensura, a forma mais natural de manipular e guiar pessoas na ditadura camuflada. É aqui que chegamos ao jornalismo, comentadores e articulistas. Há jornalistas descarados, VENDIDOS, como também os há disfarçados, que tentam zelar por alguma idoneidade com uma no cravo e outra na ferradura. Passam suavemente no contra e carregam com confiança no "a favor". Temos mentiras feitas notícias, o deixar passar de narrativas que não merecem fact-check (para aturarmos outras absurdas para encher chouriços). Não se toca e muito menos se explora cada item das acusações dos despachos dos arguidos. Escrutina-se eximiamente a oposição e planta-se toupeiras, mas omite-se a confusão e desavenças do partido do poder. Alguns jornalistas só querem levar o dinheiro do ordenado para casa, é para fazer? Faz-se. Pelo bem e pelo mal. Alguns recebem prémios na família, e quem concedeu tem elogios eternos. Até se organizam emboscadas noticiosas, basicamente, tu compras-me serviços para organizar um evento e eu cubro-te de elogios e boas notícias. Cobrindo até áreas onde o CAE não alcança. Há momentos de prémio e cobertura jornaslítica em que tudo é mentira, ou seja, comprado.
Depois temos os externos, os comentadores e articulistas, a sua função é dar credibilidade a tudo isto e eles, por vaidade e por aceitar compactuar com o esquema, aderem. Há os comentadores do regime, ninguém os lê, quem é do contra vomita em vê-los, quem os conhece sabe a cantilena. Conseguem ter arguidos a escrever e gente sem idoneidade no meio. Há aqueles que acham que assim se mantêm vivos, mas não percebem que o ambiente inquinado condiciona e os envolve, é como a política de proximidade que quer todos amigos para não receber acusações e oposição. No computo geral fazem parte do esquema, tal como hoje vemos que os partidos trabalham para o seu lugarzinho ao sol e todo o esquema se mantém incólume.
Para o CM. Quando vocês se queixam de perseguições, significa que o anonimato está certo e o poder ainda não conseguiu destruir a força da Opinião Pública. Quando vos cortam de alguma forma a comunicação, significa que vocês não estão homologados para falar na democracia camuflada. Quando acusam e desmerecem o anonimato é que querem alguém para "matar" e arranjar problemas, para denegrir, insultar e menorizar. Despejar o fel.
O que o dia de hoje me diz, olhando para a comunicação social e todos os colaboracionismos, sobre a inviabilização da Moção de Censura, é que chegamos ao limite, notícias, comentadores e os 47 não querem que isto avance e acabe a ditadura. Acomodaram-se todos e há limite para o fingimento.
Só resta o povo, através de eleições, encontrar solução e os que não se vergam encontrarem uma fórmula partidária para destoar disto tudo. Assim, todos estão a normalizar os crimes e os ilícitos, até que haja solução para votar. O madeirense não vota por todos, só vota para seu benefício e esta "doença" alastrou em 50 anos de poder do mesmo, que manipula como quer, ao ponto de neutralizar a Justiça.
Quem de fora vê a Madeira, de forma livre, acha isto um bordel, um antro, o reino do MA(L). Tenho vergonha. Precisamos de gente com coluna vertebral, com caráter, uma onda de novos políticos sérios e descomprometidos, não de mais colaboracionistas em tudo, até da comunicação social dos oligarcas que se deixam ficar para ter visibilidade, mas garantem a passagem da mensagem oficial.
Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 3 de Dezembro de 2024
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