S empre que se avizinha um ato eleitoral, Carlos Pereira e os seus “compagnons de route” desencadeiam ações de desestabilização contra o PS/M, a fim de fragilizar a liderança e influenciar negativamente os resultados eleitorais. Há anos que aspira ser o cangalheiro do PS, acolitado por uns e umas socialistas que são o seu eco, e antropófagos como ele.
Carlos Pereira reclama eleições internas, mas, na hora da verdade, inventa uma qualquer mal esfarrapada desculpa para não concorrer. O que ele pretende é aparecer nas páginas do DN/Madeira em ataques à liderança legítima do PS/M, para depois fugir a responsabilidades. Os socialistas madeirenses conhecem-no bem e não o querem como presidente do Partido. Basta o desastre que foi a sua liderança entre 2015 e 2018. Essa experiência ainda está bem presente nos militantes, e se fosse novamente a votos perderia, como ele tão bem sabe. Por isso, vai atacando publicamente como uma picareta falante, mas vazia, e os seus amigos da Autonomia 24, vão lhe dando-lhe eco na imprensa, rádio ou nas redes sociais.
Carlos Pereira derrete-se para aparecer no DN/M, e este jornal serve-se dele para fazer o jogo do PSD/M, ou seja, enfraquecer a oposição. Carlos Pereira diz-se do PS, mas o seu coração é laranja. Uma laranja amarga e amargurada.
Pois este Pereira, que sempre reclama do prazo das eleições e dos processos eleitorais, como desculpa para não ir a votos, preferindo ficar a mandar bocas maldosas na imprensa e nas redes sociais, deveria ler o que, muito acertadamente, escreveu o socialista Duarte Caldeira Ferreira na sua página do Facebook no do dia 10-01-2025:
“Sérgio Gonçalves, anunciou a sua intenção de não se candidatar no início de outubro de 2023, desencadeando assim o processo para um novo congresso.
A 18 de outubro realizou-se a Comissão Regional (à qual Carlos Pereira não compareceu) para marcar a data do novo congresso para 13 e 14 de janeiro, sendo as eleições a 2 de dezembro, tendo como data limite para apresentação de candidaturas a 22 de novembro.
Ora, entre o início de outubro e a data limite para a apresentação de candidaturas, decorreu mais de um mês e meio, assim, das duas uma, ou Carlos Pereira é preguiçoso e não trabalhou para apresentar uma candidatura, ou então o processo de recolha de apoios correu tão mal que desistiu antes do tiro de partida.
Carlos Pereira, como ex-presidente do PS-Madeira, tem assento na Comissão Regional do PS-Madeira, com direito a voto, mas, a última vez que foi a uma reunião do partido, foi quando foi votada a lista para as legislativas nacionais em que foi candidato pelo círculo da Madeira.
Nunca está presente em reuniões no partido, não participa em qualquer campanha eleitoral, e as únicas coisas que sabemos dele, são pelos órgãos de comunicação social.”
Afinal, Carlos Pereira, apesar de dizer querer eleições, não quer concorrer. E inventa desculpas, porque receia perder. O seu objetivo é desestabilizar.
Paulo Cafôfo, que ultimamente está a revelar-se um grande estratega político, abriu-lhe a porta para que ele pudesse concorrer. Mas Pereira vem agora inventar um enredo para não se candidatar, pois sabe que não tem qualquer hipótese ao disputar eleições com Cafôfo.
Mas se Pereira tem medo de ir a votos, por que razão os seus apoiantes não o fazem? A Liliana Rodrigues, sua nº 2, não quererá ser líder do PS/M? Com aquela sua imaginação tão hábil em fabricar estórias, brocas e blocos, poderia convencer os socialistas do seu “brilhante” currículo como deputado ao parlamento europeu, em boa hora corrida por Paulo Cafôfo.
A atitude de Cafôfo em sujeitar-se a novas eleições, quando foi legitimamente eleito tão recentemente, abrindo as portas para que os contestatários se candidatassem, revela nobreza de carácter e profundo sentido democrático.
Se nenhum dos conspiradores se candidatar, já que o cangalheiro se escusou, é a hora dos militantes, simpatizantes e votantes se aperceberem bem do que é esse bando da Autonomia 24 e concluírem como eles apareceram para fazer um favor ao PSD/M, incitando a rebelião no PS/M a fim de enfraquecê-lo como partido da Oposição.
Nesta jogada, o tiro de Carlos Pereira saiu-lhe pela culatra. E agora resta-lhe ser o cangalheiro de si próprio. RIP.
Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 11 de Janeiro de 2025
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